O objeto escolhido pela guitarrista.
“Escolhi a guitarra portuguesa. Muito óbvio e pouco criativo? Será? Realmente, desde que a guitarra portuguesa entrou de rompante na minha vida, nunca mais a larguei. Vai comigo para todo o lado: nos fins de semana, nas férias, mesmo que seja só para fazer companhia e para eu saber que está perto, sob o meu olhar e à distância de um abrir de caixa ou saco.
As poucas vezes que não veio fez-me falta. Em minha casa, está sempre exposta na sala e não há dia que não toque. Já deu a volta ao Mundo comigo, em 35 dias. Já conheceu muitos públicos diferentes, mas o seu trinar é único e inconfundível. Leva o Fado para o Mundo e trás o Mundo para o Fado. Quebra barreiras unindo fronteiras. Troca ideias com outros instrumentos e músicos que se cruzam no nosso caminho. Crescemos juntas. Sem palavras.”
Guitarrista
42 anos