O objeto escolhido pela artista, cantora e compositora.
“Pensar que durante milhares de anos a escrita acontece e conta a história da humanidade com um objeto pontiagudo faz-me acreditar que escrevo logo existo.
E se o fizer com uma caneta BIC, laranja de preferência, existo melhor ainda.
Existo nas palavras que escrevo.
A marcar no papel as palavras que vão surgindo.
E de como se podem transformar em canções.
E de como se podem transformar em mensagens de dias passados até hoje.
E gosto da caligrafia.
De como traduz o estado em que me encontro.
De como fala como estou com o Mundo.
É como a voz que para mim é o real espelho da alma.
Por mais que tente tudo, o que escrevo começa numa folha, nunca num teclado.
Por isso trago sempre comigo uma caneta BIC.”
Artista, cantora e compositora
52 anos