Resoluções de ano novo, croissants de sarrabulho e Trump
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Com 2024 a ficar mais acabado do que a reputação da ministra da Saúde, chegou a altura de olhar para a frente e arriscar a minha parca reputação em previsões para 2025.
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A restauração vai voltar a embarcar numa moda qualquer parva que vai fazer as delícias do TikTok. A minha previsão é de que vai abrir um brunch da moda com croissants de sarrabulho.
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Ruben Amorim vai continuar no Manchester United, mesmo sendo um ano atribulado. Enquanto isso, João Pereira vai treinar os infantis do jardim de infância O Pimpolho Rabino. O grande objetivo é que consigam chutar uma bola e completar o desfralde.
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O preço das casas em Portugal vai continuar a subir, com a meta de fazer a Amadora ter o mesmo preço por metro quadrado que o Dubai e, assim, tornar-se no destino de férias de sonho de Cristina Ferreira.
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Todas as semanas vão continuar a aparecer candidatos a candidatos às presidenciais, mais parecendo aquele jogo do Júlio Isidro de quantas pessoas cabem num Mini. Os nomes poderão incluir o guarda-redes Ricardo, Guilherme Leite, Quimbé e o pasteleiro Marco Costa.
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O Governo continuará a ter especial cuidado com as “perceções de insegurança”, defendendo os portugueses de supostos criminosos. Ansiosa por ver filas inteiras de CEOs fraudulentos encostados a uma parede giríssima na Quinta da Marinha.
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Donald Trump vai tentar anexar o Canadá, mas também a Austrália e a Escócia. O facto destes últimos serem longe como o raio não é um impedimento, já que Trump nunca consultou um atlas na vida.
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Putin e Bashar al-Assad farão grandes festas no Kremlin, onde agora são colegas de casa, lembrando assim a extinta discoteca. Mas cuidado, vão descambar mais do que as festas do P. Diddy. O Tribunal de Haia que se meta a pau.
[Artigo publicado originalmente na edição do dia 29 de dezembro da “Notícias Magazine”]