Zelensky recebe aval americano para usar mísseis de longo alcance contra território russo, Putin acena com ameaça nuclear. Tensão máxima no conflito que dura há mais de mil dias.
10 mil
O número estimado de oficiais norte-coreanos que terão sido destacados por Kim Jong-un para Kursk, uma região russa que faz fronteira com a Ucrânia.
Biden dá o aval
Em resposta, Joe Biden, presidente americano, acedeu por fim a um pedido que Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, vinha fazendo com insistência: autorizou o uso de mísseis de longo alcance para atingir alvos dentro do território russo. As tropas ucranianas passaram então a ter acesso a mísseis guiados supersónicos com um alcance de até 300 quilómetros. Os primeiros ataques foram confirmados na terça-feira, dia 19. Dias depois, soube-se que os EUA também iam fornecer à Ucrânia minas antipessoais.
Rússia promete resposta, Putin assina decreto
Na resposta, Moscovo fez saber que responderá de forma “apropriada”, apontando à “implicação direta dos Estados Unidos nas hostilidades com a Rússia” e a uma “mudança radical na essência e na natureza do conflito”, pôde ler-se num comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Entretanto, Vladimir Putin, presidente russo, assinou um decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares.
“Devemos manter a cabeça fria, as ideias claras e não ceder ao medo”
Andrii Sybiha, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano
Países nórdicos avisam cidadãos
Dado o agravamento do conflito, a Suécia, a Finlândia e a Noruega estão a avisar os respetivos cidadãos para se prepararem para uma potencial guerra. Na Suécia, foram distribuídos milhões de panfletos com indicações para o que fazer “se a crise ou a guerra vierem”. Garantir uma reserva de alimentos não perecíveis e água potável, além de um pack de medicamentos, incluindo os de iodo, potencialmente úteis no caso de um ataque nuclear, são algumas das recomendações.
