Os danos na pintura poderão ser irreversíveis. Autor do crime contra o património está a ser investigado.
Um homem de 39 anos está a ser investigado em Espanha por ter molhado com água pinturas rupestres com seis mil anos para que ficassem mais nítidas nas fotos que publicou no Facebook. A informação foi divulgada num comunicado da Guardia Civil espanhola.
O autor, acusado de crime contra o património histórico, é natural de Los Villares, na província espanhola de Jaén, na Andaluzia. As pinturas afetadas estão em vários locais da Serra Sul de Jaén. Segundo as autoridades, as pinturas rupestres foram feitas em calcário, que contém sais solúveis.
A água derramada pode dissolver os sais, que vêm à superfície quando a água evapora. O resultado é a formação de uma crosta que causa “danos irreparáveis”. De acordo com o jornal “El País”, a província de Jaén é um dos territórios que mais sofre com atos de vandalismo e roubo de artes rupestres.