Tendência “cut out” marca vestidos e deixa a pele à vista em locais estratégicos. Com espaço para a ousadia, estilo deve ser usado com algumas regras para não cair na vulgaridade.
Curtos ou compridos, muitos dos vestidos que se usam na atualidade são marcados por recortes ou “buracos” que deixam as ancas, a barriga, o peito ou as costas à vista. É a moda ditada pela tendência “cut out” e parece ter vindo para durar, implicando uma dose bom senso e equilíbrio quando chega a hora de a usar. Estilo ganha por ser versátil e combinar com visuais mais chiques ou informais.
“Quando os cortes se localizam na cintura e apresentam um formato triangular (vértice em direção ao umbigo) geram uma ilusão ótica de adelgaçamento”, nota a consultora de imagem Raquel Guimarães, identificando este modelo como aquele que “favorece mulheres mais retangulares”.
Já os “cortes na diagonal do tronco são excelentes para adelgaçar ombros mais largos”, acrescenta, alertando que “a ausência de simetria das peças ou o mau posicionamento das mesmas podem gerar desequilíbrios nas proporções do corpo”. O melhor é apostar em aberturas em zonas que se querem fazer sobressair, desviando atenções de outros pontos.
As malhas, principalmente no inverno, são um material com que muitos vestidos “cut out” se exibem, mas, como sublinha Raquel, devem-se “evitar modelos justos”, pois “não é estético se a parte do corpo visível ultrapassar os cortes e sobressair”.
Quanto às cores, o gosto individual deve ser tido em conta. No entanto, a especialista reconhece que “o preto acaba por funcionar muito bem, pois o contraste com a pele eleva o efeito do corte, ou seja, altos contrastes entre a cor do vestido e o tom de pele salientam o efeito ‘cut out’”. “Já não são tão usuais padrões, pois, quer sejam geométricos ou florais, acabam por diluir o impacto dos cortes na pele.” Neste, como na maioria dos casos, “menos é mais” em prol da elegância, independentemente da ocasião.