O Mundo precisa de mais Pais Natais (e a Coca-Cola sabe disso)

A campanha natalícia da marca, acabada de lançar a nível mundial, quer servir de lembrete para algo simples: todos podemos ser o Pai Natal de alguém nesta época.

A imagem do Pai Natal criada pelo ilustrador Haddon Sundblom para a Coca-Cola nos anos 1930 (a figura do homem de barbas brancas, de ar afável e rechonchudo, quase como a conhecemos hoje em dia e que foi evoluindo durante décadas) tornou-se num ícone pelo Mundo inteiro e teve dedo no imaginário da época. Não, a Coca-Cola não inventou o Pai Natal, mas os anúncios natalícios da marca são uma tradição já enraizada. “Há quem diga que ainda não é Natal enquanto não vir o camião da Coca-Cola ou o anúncio de Natal”, refere Sarah Rice, diretora do Arquivo da Coca-Cola Company, à “Notícias Magazine”.

A ser verdade, está oficialmente aberta a época natalícia (embora a versão em português do anúncio só comece a passar nas televisões nacionais a 15 de novembro). Foi num cenário idílico, na Lapónia finlandesa, em Rovaniemi, conhecida por ser a cidade natal do Pai Natal, que a Coca-Cola fez o lançamento mundial da campanha deste ano. Ou melhor, foi o próprio Pai Natal que surge no anúncio quem lançou a campanha. O mote é simples: “O Mundo precisa de mais Pais Natais”.

O anúncio retrata uma vila onde centenas de Pais Natais andam pelas ruas e se vão ajudando e apoiando através de pequenos gestos, numa mensagem de que todos podemos ser o Pai Natal de alguém, de que todos temos um “Pai Natal interior”. “É sobre generosidade e bondade, é para inspirar as pessoas, o Natal é uma grande oportunidade para nos unirmos. E o Mundo precisa disso mais do que nunca. Esta é uma das minhas campanhas favoritas de sempre da Coca-Cola”, conclui Islam Eldessouky, responsável global da estratégia criativa da marca.