O objeto escolhido pelo jornalista e escritor Júlio Magalhães.
“Desde os oito anos que jogo basquetebol. Primeiro em África, ainda na escola e com os amigos, e depois no Porto, onde cheguei em 1975 e de imediato me inscrevi nas escolinhas do F. C. Porto.
Fiz aí a minha carreira de basquetebolista, que abandonei quando me tornei profissional no jornalismo e, acumulando com os estudos, já não conseguia continuar, tal era a exigência nas equipas seniores, com jogadores em exclusividade, entre portugueses, americanos e brasileiros.
Ainda consegui acumular durante dois anos os estudos e a profissão de jornalista, assim como a de treinador nas camadas jovens do F. C. Porto, mas o passo seguinte foi continuar a jogar no Académico do Porto, de forma mais amadora e menos exigente, até deixar de vez porque o jornalismo tomou-me todo o tempo.
No entanto, eu saí do basquetebol, mas o basquetebol nunca saiu de mim. Por isso, sempre que posso, não hesito em fazer uns lançamentos e às vezes uns jogos a brincar de três contra três. É isso que me leva a ter sempre na mala do carro uma bola de basquetebol. Não sei se é o meu objeto preferido, mas acompanha-me há 52 anos.”
Jornalista e escritor
60 anos