Um repetidor de sinal wi-fi pode ser a resposta para melhorar a cobertura da rede em casa e ter acesso em todos os compartimentos. Mas como escolher o ideal?
Se a rede sem fios não funciona bem em todos os compartimentos lá em casa, um repetidor de sinal wi-fi pode ser uma resposta simples para garantir que a Internet chega a todas as divisões sem gastar muito. Mas o que é isto de um repetidor e como funciona?
Segundo Andreia de Almeida, da loja de informática especializada Globaldata, este “é um equipamento que recebe o sinal de rede wi-fi e repete-o para que tenhamos um maior alcance disponível”, ou seja, para que a Internet chegue mais longe. É mais simples do que se imagina. Basta configurar o equipamento, ligando-o à rede já existente e “este irá lançar um sinal de rede a partir dali”. Mas há que saber colocá-lo no local onde termina o raio de ação do nosso router/modem. E é importante sublinhar que “um repetidor de sinal wi-fi acaba por dividir a largura de banda que existe pelos equipamentos que estejam ligados a ele”. Computadores, telemóveis, tablets. Simplificando, quantos mais equipamentos ligados, menor será a velocidade.
Feita a ressalva, na hora de comprar um repetidor de sinal wi-fi, as dúvidas podem ser muitas. Então, como escolher o ideal? É preciso ter em conta a área a cobrir, a frequência (se é 2.4 GHz e/ou 5.0 GHz), a compatibilidade das normas que o nosso router tem e a velocidade da Internet que já temos. Comecemos pela frequência. “Dentro das duas bandas (frequências) que existem, a de 2.4 GHz tem um maior alcance mas menor velocidade. Já a de 5.0 GHz tem um alcance mais curto mas uma velocidade superior”, explica Andreia. Neste campo, o ideal é escolher equipamentos dual-band, que “funcionam de todas as formas”.
No que toca à compatibilidade, basta verificar se os equipamentos têm as mesmas normas, “caso contrário, não irão funcionar em conjunto”. Um exemplo de norma é: IEEE 802.11 b/g/n. “Se o router for IEEE 802.11 a, então o repetidor também tem de ter a letra ‘a’ na norma.”
Por fim, a velocidade. Se a nossa rede em casa tem 1 GB de velocidade, “não vamos querer limitar a 300 Mbps (AC750), mas sim optar por um com maior desempenho, como AC1900 ou AC2200”.
Para facilitar, em lojas como a Globaldata ou a PCDiga há aconselhamento personalizado. Os preços variam desde pouco mais de dez euros até perto da centena de euros. Há para todas as carteiras. Agora não há desculpas para uma má Internet.
