Mazda CX-60 PHEV: híbrido para chegar ao topo

Com um design que inspira robustez, o CX-60 não passa despercebido na estrada. Mas as boas surpresas estão no interior

O SUV da marca nipónica assume, sem receio, um posicionamento premium. É o modelo mais potente de sempre e oferece materiais e acabamentos de qualidade.

A frente interminável do CX-60 (ensaiado na sua versão híbrida plug-in) impõe respeito na estrada, embora a traseira, algo maciça, não seja muito do nosso agrado. Faltará no exterior a suavidade do desenho do interior, que resulta num todo harmonioso, feito com materiais nobres e bem ajustados.

Impossível descrever a sensação de calma que emana do habitáculo deste SUV, talhado para fazer quilómetros em grande conforto, desde que o piso esteja em condições. A necessidade de conter os movimentos da carroçaria do CX-60 impôs alguma firmeza na suspensão que assegura, em conjunto com o Kinematic Posture Control (trava a roda traseira interior), um comportamento muito dinâmico e seguro. Com tração integral mecânica (e por isso paga sempre classe 2 nas portagens), o CX-60 usa um motor a gasolina de 2.5 l de cilindrada (192 cavalos) e um elétrico (175), com uma potência combinada de 328 cavalos.

Pulmão não falta a este SUV, no qual conseguimos fazer 63 quilómetros em modo elétrico e rodar com médias de 6,5 l/100 km. Custa a partir dos 57 180 euros, cerca de 10 mil euros menos do que a concorrência alemã.

  • Dimensões
    Mede 4,74 metros de comprimento, 1,68 de altura e 2,1 de largura. A entrada para trás é facilitada pelo ângulo de abertura das portas.
  • Diesel
    Um pouco a contraciclo, a Mazda equipou o CX-60 com um motor Diesel de 3.3 l, de seis cilindros em linha, com 200 e 245 cavalos de potência.
  • Equipamento
    O Driver Personalisation System reconhece o condutor e ajusta o banco, volante e espelhos retrovisores exteriores.