IVA zero, Marques Mendes e o David de Miguel Ângelo

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Foi esta semana que soubemos quais os 44 bens alimentares que vão ficar com IVA zero. Uma palavra especial a quem decidiu homenagear o cançonetismo nacional ao adicionar o nabo e o grelo. Viva Leonel Nunes! #porquenaotemtaloonabo

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A lista teve em consideração não só os hábitos dos portugueses, como também a nutrição. Não sei se faz assim tanto sentido apostar nos hábitos saudáveis. De que nos vale ter saúde para viver até aos 100 anos se vai ser sem SNS e a receber uma malga de pevides como reforma?

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Ainda antes de o Governo anunciar a lista, já Marques Mendes a tinha mostrado no seu comentário. Como com a comida, Marques Mendes é o couvert: vem antes do prato principal, mesmo que ninguém o tenha pedido. Ah, e também dá ares de manteiguinha em miniatura.

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Depois de semanas tensas, Costa garantiu que as relações com o presidente da República “são mais fortes” a cada dia e insistiu que Marcelo “é das melhores companhias”. Parece aquela nossa amiga que quando está em crise com o namorado muda a foto de perfil para uma foto de casal com roupa a condizer, para disfarçar.

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Referências à etnia e à descrição física estão a ser retiradas das reedições dos mistérios de Hercule Poirot e Miss Marple, da autoria de Agatha Christie. Assim é difícil ler um policial. “Então quem é o assassino?”. “Bom, não to posso descrever, por isso vamos dizer que foi aquela esfregona”.

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A Disney vai despedir sete mil funcionários, como parte de uma iniciativa para cortar 5,5 mil milhões de dólares em custos. Lá vai o Pateta tentar acabar o 12.º ano à noite.

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Éder emitiu um comunicado no qual reage às críticas de Susana Torres, que o acusou de “ingratidão” – e, basicamente, expõe-na como uma aproveitadora. Uma coach aproveitadora? Que choque. Só falta dizer que a pessoa que lhe leu o resultado do Euro numas borras de Mocambo é intrujona.

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A diretora do museu de Florença que abriga a obra David, de Miguel Ângelo, chamou de “mente distorcida” aqueles que conseguiram nos Estados Unidos a demissão de uma professora que exibiu imagens da escultura aos seus alunos de 12 anos. Nos EUA, a única arma que não tem lugar numa escola é a que está entre as pernas de um bocado de mármore.

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 2 de abril – número 1610 – da “Notícias Magazine”]