Hyundai Tucson põe a concorrência em alerta

O Tucson tem linhas disruptivas e atrai todos os olhares. Oferece cinco motorizações, incluindo duas a diesel, o que já vai sendo raro

Esta é a grande aposta da marca no competitivo mercado dos SUV compactos. E argumentos não lhe faltam.

A marca chama ao design Parametric Dynamics – “utiliza linhas, faces, ângulos e formas que foram criadas através de dados digitais” – de onde resultou um SUV muito agradável, de linhas agressivas e bem vincadas, onde sobressai a frente, com os faróis escondidos por detrás da grelha. No interior destaque para a qualidade dos materiais, muito perto das marcas premium, para a montagem sólida, a ergonomia bem cuidada e um desenho envolvente. Sentimo-nos bem neste Tucson.

Ensaiámos a versão a gasolina 1.6 TGDi Vanguard (150 cavalos de potência) que, não sendo feita para grandes correrias, prima pela suavidade e permite mesmo fazer 10,3 segundos dos 0 aos 100 km/h. Confortável, o Tucson isola-nos corretamente de todas as imperfeições da estrada, permitindo grandes tiradas sem cansaço, num habitáculo espaçoso. O equipamento é de bom nível e não podíamos deixar de destacar, na versão ensaiada, o alerta de ângulos mortos. Assim que acionamos o pisca, é projetada no painel de instrumentos a imagem do que se passa nesse lado do veículo graças a uma câmara no retrovisor. Os preços do Tucson começam nos 32 990 euros.

  • Consumos
    A Hyundai declara um consumo combinado de 6,8 l por 100 km, não muito longe dos 7,2 l com que finalizámos o nosso ensaio.
  • Motorizações
    O Tucson está disponível numa versão a gasolina, duas a diesel (115 e 136 cavalos), uma híbrida e uma híbrida plug-in.
  • Equipamento
    Dispõe de alerta de fadiga do condutor, de manutenção na faixa de rodagem e travagem autónoma de emergência, entre outros sistemas.