Encaixado entre o i20 e o “irmão” Kauai, este Hyundai Bayon consegue juntar um visual irreverente a um interior espaçoso e um motor vivo, ainda que algo guloso.
Bem conseguido esteticamente, em especial quando visto de traseira, o Bayon recorre ao comprovado motor tricilíndrico de 100 cavalos, já utilizado no i20, modelo a que vai buscar o interior. Ensaiámos o modelo com caixa manual de seis relações – com um acionamento muito agradável – e gostámos da entrega de potência logo às baixas rotações e da forma “alegre” como o motor embala o Bayon. A Hyundai conseguiu um compromisso interessante entre desempenho e conforto, mas um pouco menos no que diz respeito ao consumo. É certo que o Bayon demonstra algum pulmão e tem até uma sonoridade interessante, que pode levar a alguns exageros na condução. Mas mesmo em ritmos bem pacatos, nunca conseguimos baixar dos 7,5 l/100 km em circuito urbano, o que nos parece algo exagerado. Em termos de equipamento pouco há a apontar a este SUV, que conta por exemplo, com o ar condicionado automático ou o painel de instrumentos personalizável. Resulta, por isso, incompreensível que ainda tenhamos de inserir a chave no canhão e rodar para ligar o carro. O preço é simpático, começando nos 22 840 euros.
- Segurança
Tem sistema de alerta de fadiga do condutor, de manutenção na faixa de rodagem e travagem autónoma de emergência e sensores traseiros. - Equipamento
Banco traseiro rebatível assimetricamente, ecrã tátil de 8”, integração de smartphone e entradas USB na segunda fila de bancos. - Concorrente
Este SUV deixa o cliente num dilema, pois tem dimensões muito semelhantes ao Kauai e custa menos cerca de 1200 euros.
Tudo neste Bayon serve para descomplicar. Há uma motorização, um nível de equipamento e uma caixa manual ou automática.