Honda HR-V: no poupar é que está o ganho

A eficiente mecânica permite fazer médias de 4,8 litros/100 km em cidade. Fora dos centros urbanos sobe para os 6,7 litros

O primeiro HR-V chegou a Portugal em 1999 e a sua proverbial fiabilidade leva a que ainda vejamos muitos a circular. Agora, com uma motorização híbrida, destaca-se por consumos muito baixos.

O novo HR-V é mais alto do que a média do segmento e tem ares de SUV coupé, formato de que não somos grandes adeptos, mas de que o mercado gosta. Não obstante, reconhecemos um certo dinamismo nas linhas e a imponência que lhe advém dos 188 mm de altura do solo.

O interior não tem grandes rasgos estilísticos e nele coexistem plásticos duros com alguns materiais mais agradáveis à vista e ao toque, embora a montagem seja robusta. O espaço surpreende para quatro pessoas, mas a bagageira desilude, com apenas 320 litros de capacidade, já que é ali que se aloja a bateria.

Em estrada saúda-se o equilíbrio da suspensões e da direção, com o HR-V a ser firme e com pouco rolamento, sem que isso o torne desconfortável. Mas as grande qualidades do Honda são a suavidade com que se desloca e o consumo. O sistema privilegia o motor elétrico, permitindo fazer consumos em cidade de 4,8 litros/100 km (em estrada rondou os 6,7).

A caixa de velocidades assemelha-se a uma de variação contínua mas, inteligentemente, simula passagens de relação. Tem ainda patilhas no volante para controlar a regeneração. Os preços começam nos 36 250 euros.

  • Dimensões
    Tem 4,34 metros de comprimento, 1,79 de largura e 1,58 de altura. A distância entre eixos atinge 2,61 metros.
  • Técnica
    O motor a gasolina, de 1,5 litros de cilindrada tem 107 cavalos. O elétrico chega aos 131, que é a potência total do HR-V.
  • Segurança
    Tem variados sistemas de segurança ativa, incluindo o avisador de colisão frontal e rodagem e cruise control adaptativo.