Cristiano Ronaldo no Al Nassr. Uma história das arábias

30 milhões de euros é o valor da comissão de intermediação prevista na assinatura do contrato entre Ronaldo e o Al Nassr

Depois de semanas de rumores, a confirmação: Cristiano Ronaldo vai mesmo atuar nos sauditas do Al Nassr, a troco do contrato mais valioso da história do desporto mundial. Uma verba total que ronda os 500 milhões de euros, uma casa de luxo, um avião sempre disponível e uma suposta possibilidade de jogar pelo Newcastle estão entre as excentricidades de um contrato surreal.

6,5€
O valor que Cristiano Ronaldo vai ganhar por segundo, enquanto durar o contrato celebrado com o Al Nassr. Entre vencimento base (70 milhões de euros), direitos de imagem e compromissos comerciais, CR7 auferirá cerca de 200 milhões/ano, bem mais do que Mbappé (63 milhões) ou Messi (41). Recebeu ainda um prémio de assinatura de 100 milhões.

Uma perninha no Newcastle
Curiosamente, de acordo com a “Marca”, Ronaldo pode voltar a Inglaterra. O Newcastle é controlado pelo mesmo fundo que lidera o Al Nassr e, alegadamente, há um acordo para que, caso o clube vá à Champions em 2023/24, CR7 possa ser emprestado aos ingleses. Essa hipótese foi, contudo, negada pelo treinador dos “magpies”, Eddie Howe. Ainda mais estranha é a nuance avançada pela CBS Sports: a estação americana garante que o avançado tem poder para despedir o treinador Rudi Garcia.

“Este contrato é único porque sou um jogador único”
Cristiano Ronaldo
Futebolista do Al Nassr

30 milhões de euros
O valor da comissão de intermediação prevista na assinatura do contrato entre Ronaldo e o Al Nassr. Mas há uma surpresa: esta não será destinada ao agente Jorge Mendes, mas sim a Ricardo Regufe, amigo e “personal manager” do avançado português.

Embaixador para o Mundial
Além de defender as cores do Al Nassr, Ronaldo fica também “obrigado” a dar a cara na campanha que a Arábia Saudita está a preparar para acolher um Mundial. Inicialmente, falou-se no Mundial de 2030, o que significaria que CR7 apoiaria uma candidatura concorrente à promovida por Portugal (juntamente com Espanha e Ucrânia), mas, segundo o jornal desportivo espanhol “Marca”, em causa está o Mundial de 2034.