Casas sociais de 15 m2 para famílias de até sete pessoas

Ao todo, serão 116 unidades para 450 pessoas que vivem na Ocupação Mandela há sete anos.

Habitações apenas têm duas divisões. Prefeito diz que há desconhecimento por parte de quem está a criticar o processo.

O Município de Campinas, no Estado brasileiro de São Paulo, está a ser alvo de críticas após aprovar a construção de casas sociais de 15 metros2, – com apenas uma casa de banho e outro compartimento (para comer e dormir) – que, em muitos casos, poderão ter de albergar até sete pessoas.

As moradias em questão foram anunciadas pela Companhia de Habitação Popular como uma opção para as famílias que viviam em situação de risco numa área invadida na periferia da cidade.

Ao todo, serão 116 unidades para 450 pessoas que vivem na Ocupação Mandela há sete anos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o presidente de Campinas, Dário Saadi (Republicanos): “Não é humano”.

Em resposta, Saadi rebateu, dizendo que Lula estava a demonstrar “total desconhecimento sobre o assunto”. Segundo Saadi, a construção das casas é fruto de um acordo, a partir de uma decisão judicial, para a construção de embriões residenciais em terrenos doados pelo Município.

O autarca “enalteceu” também “a conquista dos lotes de 90 metros2 e esclareceu que o embrião não é a casa em si.”