O “natural” é uma das tendências que tem vindo a marcar a decoração na atualidade, ampliando os espaços e emprestando-lhes luminosidade. Madeiras e cores neutras caracterizam o estilo que entrou nas casas para lhes dar serenidade e paz.
No seguimento da crescente mudança do estilo de vida, com as pessoas a apostar cada vez mais no slow living, os espaços querem-se “minimalistas, mas muito confortáveis e funcionais”. Dessa forma, como nota o designer de interiores José Manuel Duarte, “a tendência natural, que foi beber ao estilo Japandi – entre as estéticas japonesa e a escandinava – , está muito em voga, com o uso de pouca coisa e muita madeira”.
Este estilo combina bem com as casas da atualidade “que não são muito grandes, principalmente nas cidades, e é uma forma de equilibrar e, de certa forma, ampliar as diferentes divisões”, explica o responsável do ateliê “Nove às cinco”, em Guimarães. Habituado a criar ambientes não só em residências particulares, como em hotéis, restaurantes e escritórios, José Manuel Duarte aponta para “linhas mais sóbrias e materiais naturais”, incluindo detalhes rústicos – como troncos, por exemplo – e uma subtil imperfeição. “A ideia é que os espaços respirem melhor e sejam mais luminosos”, acrescenta o profissional. Além das obrigatórias madeiras, esta tendência caracteriza-se pelo uso de materiais e tecidos que transportam para a Natureza, com recurso a cores neutras. Segundo o designer, a base decorativa deve apostar em “peças intemporais”, que se vão alterando com a introdução de almofadas ou outros pormenores que marcam a diferença. Tudo com o objetivo de dar mais serenidade às divisões.
As paredes pintam-se em consonância ou suportam “papéis com palhinhas naturais ou artificiais, imitações de madeira ou folhagens”. “Ter plantas é imprescindível, pois complementam e são o elemento mais forte de ligação à Natureza”, conclui José Manuel Duarte, entre projetos que põe em prática em prol do bem-estar dos seus clientes.
