Vestuário e acessórios para caminhadas todo-o-terreno

Marta Geadas Durán é conhecida por viajar pelo Mundo à boleia

A pé por entre trilhos na Natureza, por horas ou dias, o trekking ganha cada vez mais adeptos. Atividade física e aeróbica, soma aventura a cada rota, com vestuário e acessórios adequados à prática.

Numa época em que o desejo é desligar do stress das grandes cidades, o trekking assume-se como um escape entre o relaxe e a adrenalina, com uma boa dose de aventura a acompanhar cada jornada. Trata-se de caminhadas, como lazer ou competição, por trilhos na Natureza e de montanha. Atividade física e aeróbica permite explorar caminhos de acesso difícil, que levam a vistas de inigualável beleza.

A missão todo-o-terreno exige alguma preparação, além de guarda-roupa e acessórios à medida do desafio. Marta Geadas Durán é conhecida por viajar pelo Mundo à boleia e, no Instagram, o seu perfil mostra muitos dos locais que trilhou. Para quem quer iniciar-se no trekking, é importante investir em “roupa de qualidade, leve e transpirável”, que deve ser “dividida por três camadas”: uma t-shirt ou camisola de manga comprida, um pullover e, por fim, um casaco. “As calças devem ter sempre uma primeira camada (calças térmicas) em ambientes muito frios, pois permite manter as pernas quentes e dar um maior conforto”, acrescenta. Marta prefere “a chamada calça-calção, que tem um fecho, permitindo trocar facilmente caso esteja com calor ou frio”. De resto, aconselha “calças leves, com bolsos e com material que seque rápido”.

Um impermeável, chapéu e óculos de sol devem estar sempre à mão, mas há outro material a não esquecer: bastões de caminhada, cantil para água, canivetes, toalha de microfibras, saco cama e protetor solar. Tudo guardado na mochila cujo tamanho vai depender dos dias de caminhada e do tipo de aventura. A embaixadora da Sport Zone adianta que, “para uma caminhada de mais de cinco dias em autonomia”, o ideal será aposta numa “mochila de 50 litros, ajustável, onde vai caber o material de campismo”.

Os pés são o motor da aventura e a seleção do calçado exige atenções especiais em relação ao tipo de sola, à impermeabilidade e à palmilha. “Dependendo do tipo de caminhada que vamos fazer, se não formos para alta montanha e apenas trilhos marcados ou estradões, umas sapatilhas de trekking ligeiras são o suficiente”, indica Marta Geadas. Já para uma caminhada de vários dias em montanha, com terreno rochoso, deve-se privilegiar “sapatos mais robustos de forma a proteger o pé”. A blogger de viagens lembra ainda “a importância de uma boa meia para prevenção de bolhas e feridas”.

Dicas de quem sabe como atenuar maleitas e tirar o máximo prazer de experimentar um dos muitos trilhos existentes em Portugal e até, quem sabe, ir mais longe e arriscar o Caminho Inca para Machu Picchu, no Peru, ou o Campo Base do Evereste, no Nepal.

Julbo | Óculos de sol | 72,09 euros
Forclaz | Calças | 25 euros
Timberland | Botas | 155 euros
La Sportiva | Camisola | 29,99 euros
Boriken | Bastão | 9,99 euros