Um guia completo para a alimentação de gatinhos e cachorrinhos

Produzido por Brandstory Notícias Magazine

A fase de crescimento é chave, pois corresponde a uma época de grandes mudanças, onde a nutrição de gatos e cães desempenha um papel importante. Estes são os cuidados que têm de ter.

A alimentação que escolhemos para dar aos nossos gatos e cães tem sempre um papel fundamental na saúde e bem-estar dos mesmos em todas as fases das suas vidas, mas é nas fases iniciais que se deve ter um maior cuidado, porque o fornecimento de certos nutrientes é vital para assegurar um desenvolvimento adequado. Depois, à medida que vão crescendo, vão tendo necessidades diferentes.

No caso dos gatinhos, e só no primeiro ano, podemos distinguir três fases diferentes. Como aponta Thierry Correia, médico veterinário da Royal Canin, “a primeira, do nascimento às quatro semanas, corresponde à amamentação, que pode ser substituída por fórmulas facilmente digeríveis que incluem os nutrientes necessários para promover a saúde digestiva e o desenvolvimento cognitivo”. O primeiro alimento sólido só deve ser estabelecido numa segunda fase de crescimento, a partir de um mês de vida, “quando o gatinho começa o período de desmame e necessita de uma fórmula de elevada concentração de energia e rica em nutrientes para apoiar o desenvolvimento”. Já na última fase, dos quatro meses a um ano, deve-se introduzir “uma fórmula rica em antioxidantes e também em nutrientes, como as vitaminas E e C e taurina, que ajudam a reforçar as defesas, melhorando a resposta à vacinação e ao desenvolvimento do corpo”.

Os cachorros passam também por três fases de crescimento, através das quais um cão pequeno (até 10 kg), médio (11-24 kg) e grande (26-44 kg) crescerá até à idade adulta: “Na primeira fase, desde o nascimento até às quatro semanas, e se não puder optar pelo leite materno, pode beber leite de substituição especificamente formulado com os níveis de cálcio, fósforo e outros nutrientes naturalmente contidos no leite materno”, explica o médico veterinário. Já na segunda fase, que vai até aos dois meses, “é necessário mudar para um alimento húmido de textura suave ou seco, mas facilmente reidratável, pois muitos cachorros ainda não são capazes de mastigar”. Além disso, deve ser rico em nutrientes, com proteínas de elevada digestibilidade, concebidas para apoiar o seu crescimento, continuar o desenvolvimento cognitivo e fortalecer o sistema imunitário. Finalmente, na fase que ocorre a partir dos dois meses e até se tornar adulto, “é importante que a dieta conte com níveis adaptados de energia, cálcio e fósforo, para ajudar a promover o desenvolvimento físico e estrutura óssea”.

Se o nosso animal de estimação for um cão de tamanho gigante (>45 kg) as fases variam, pois chegam à fase adulta muito mais tarde. Por este motivo, neste tipo de cão, o alimento para cachorros deve fornecer níveis de energia adaptados a este crescimento mais sustentado.

Apesar de todas estas indicações, a saúde de cada animal de estimação é única, tal como cada um deles. As suas necessidades são, muitas vezes, uma característica do tamanho, raça ou estilo de vida. No caso dos gatos é ainda importante adaptar a alimentação à sua estrutura facial e mandibular, ao tipo de pele e pelagem, isto sem esquecer outras sensibilidades ou o caso de gatos esterilizados. A quantidade de alimento a dar a um cachorro em cada refeição varia de acordo com a raça e tamanho, já no caso dos gatinhos a quantidade diária de alimento depende do tamanho e da idade.

Por tudo isto, a Royal Canin desenvolveu um programa de crescimento para gatinhos e cachorros, que acompanha estes amiguinhos de quatro patas, com produtos específicos para cada uma das fases de crescimento, que fornecem todos os nutrientes, em cada momento, nomeadamente para apoiar o desenvolvimento adequado do cérebro, apoiar o desenvolvimento de um sistema imunitário forte e dar suporte ao microbioma.

Vai sempre a tempo de alterar a alimentação do seu fiel amigo, mas se for começar agora a introdução de um novo alimento deve fazê-lo de forma gradual, a fim de evitar possíveis problemas gastrointestinais. Segundo o médico veterinário, este processo leva, normalmente, cerca de uma semana e “é sempre aconselhável monitorizar o animal de estimação de modo a garantir que está a reagir bem”. Durante a transição para o novo alimento, é ainda aconselhável não alterar a rotina regular de alimentação, o horário das refeições e a área onde lhe dá de comer.

A mais pequena diferença nutricional pode fazer uma grande diferença na vida e na saúde do seu animal de estimação. Por isso, também é importante que eles visitem regularmente o médico veterinário, pois será sempre a melhor pessoa para orientá-lo na hora de definir hábitos e orientações alimentares.