Um abraço que grita resiliência

Kaoly Becerra, migrante venezuelana de 40 anos, e a filha, Ambar

A rubrica "Flash" desta semana destaca uma imagem de mãe e filha, imigrantes ilegais, na chegada à cidade panamiana Bajo Chiquito.

Kaoly Becerra, migrante venezuelana de 40 anos, guarda a filha, Ambar, de oito, junto ao peito, num abraço que conta uma história maior. De sobrevivência. De resiliência também. Kaoly e Ambar estão, por fim, em Bajo Chiquito, cidade panamiana onde chegam os imigrantes ilegais que resistem ao “Darién Gap”, a perigosa fronteira que separa o Panamá da Colômbia. Pelo inóspito ambiente selvagem e pela presença de grupos armados e crime organizado, a selva de Darién é considerada uma das rotas migratórias mais perigosas do Mundo.