Pickles: bonés e chapéus cheios de cor para alegrar os dias

As cores são a imagem de marca da Pickles

Dois irmãos juntam-se à volta de uma ideia durante o confinamento. Resultado: Pickles, marca de peças simples, confortáveis e ajustáveis, para todas as cabeças, para todas as estações.

Tudo começa com uma procura mais complexa do que parecia à primeira vista. “Queria um boné simples, minimalista, de uma cor gasta, que coubesse bem na cabeça e não custasse 30 euros”, recorda Tomás Cardoso Pinto. Pesquisa na Net, sites portugueses e estrangeiros, nada que lhe enchesse as medidas, pede ajuda ao irmão mais novo, Manuel. Conversa puxa conversa e o negócio surge desse debate. Pickles nasce assim como uma marca de bonés e chapéus confortáveis, 100% algodão, unissexo, para todas as idades.

Tomás deixou o trabalho numa operadora de telecomunicações, Manuel estava a terminar o curso de Marketing e Publicidade, juntaram-se, formaram uma dupla. Manuel desenhou o logótipo e trata sobretudo da parte de imagem. Tomás ocupa-se da área logística, operacional. Antes de avançarem para o mercado, em meados de 2021, definiram critérios e o modelo, sondaram amigos e familiares, que experimentaram e gostaram da arte final. “Há chapéus e chapéus e é difícil agradar a todas as cabeças. Preocupámo-nos com o formato, quisemos um chapéu que não fosse muito curto nem muito longo, e não muito caro”, revela Tomás. Os bonés são ajustáveis atrás com uma fivela, os chapéus têm fios no interior que funcionam como atacadores. E custam 17, 18 e 19 euros.

Manuel e Tomás Cardoso Pinto criaram acessórios unissexo, 100% algodão e que podem ser usados em todas as estações

As cores são a imagem de marca. Amarelo, azul-turquesa, cor-de-rosa, roxo, salmão, verde, caqui, bordeaux. Há mais, a paleta é diversa. O propósito é dar cor aos dias cinzentos com peças que nasceram num contexto difícil, durante a pandemia. “Temos tantas cores, tanta variedade, queremos associar essas cores à vida, aos bons momentos – quando vamos à rua, à praia, ao jardim, ou fazemos desporto no parque”, adianta Manuel. Os irmãos engendraram várias coleções: Simples, Meia Canja com duas cores no mesmo boné, Onda, Lusco-Fusco, Buckets, Mini Pickles que surge da procura de bonés para os mais pequenos, meninos e meninas.

O caminho foi feito aos poucos. Primeiro, as redes sociais, depois um site e uma loja online, depois a participação em feiras, e a presença em espaços multimarcas está nos planos. Tomás admite que “é sempre bom o cliente ter contacto direto com o produto”.

E, ironia do destino, antes da Pickles, Tomás e Manuel não tinham qualquer boné no armário, agora não saem de casa sem um na cabeça. Querem demonstrar que um acessório é mais do que um detalhe e passar a mensagem que a sazonalidade não faz sentido. “Um boné pode ser usado como um acessório de estilo”, diz Manuel. Como uma peça de moda. “Pode ser uma peça distintiva, pode combinar -se a roupa com o chapéu. Os Pickles são bonitos e bons para usar em qualquer ocasião”, acrescenta Tomás.

A próxima coleção de inverno está prestes a sair. São bonés de bombazina. Coloridos, pois claro. Para alegrar a vida e aproveitar os bons momentos.