Oh não, a hora de ponta

Um emaranhado de carros sem fim à vista, aquele pára-arranca que dá vontade de arrancar cabelos, os níveis de stress e ansiedade a disparar. Dicas para sobreviver à loucura do trânsito.

Tem mesmo de ser?
O primeiro passo para escapar à loucura das filas é repensar todo o processo: tem mesmo de entrar às nove horas em ponto ou pode negociar de forma a entrar uma hora mais tarde e compensar na hora de almoço? Não há um transporte alternativo que lhe garanta viagens mais tranquilas? E ir ao ginásio ao final da tarde não o salvará da loucura do final de dia?

Arranje companhia
Pode parecer algo irrelevante no que ao trânsito diz respeito, mas sabia que está provado que quem conduz com alguém ao lado tem menos acidentes? Além de que, no caso de trânsito infernal, sempre tem alguém para lhe fazer companhia. Já para não falar no que poupa. É um três em um bem apelativo.

Prefira o pop e a música clássica
Preparar a playlist certa antes de arrancar pode ser decisivo. Um estudo britânico concluiu que condutores que ouvem rock, hip-hop ou heavy metal ao volante têm mais propensão para acelerar em demasia e se envolverem em acidentes de trânsito. O que deve ouvir então? Segundo o mesmo estudo, pop e música clássica são bandas sonoras perfeitas para quem almeja viagens tranquilas.

Viva os podcasts
Se não é fã, pode muito bem estar na altura de passar a ser. Sabe aquela sensação agradável de ter a sua série favorita à espera quando chegar a casa? Imagine o mesmo aplicado a um podcast, assim que pega no volante. É bem capaz de ser um belo tónico para ajudar às travessias mais demoradas.

Mantenha-se na mesma fila
Sim, nós percebemos: é tentador derivar à esquerda e à direita, para tentar seguir na via que anda mais rápido. Por isso, decidimos partilhar consigo um estudo realizado em Los Angeles (EUA). Concluiu-se então que, numa distância de dez milhas (qualquer coisa como 16 quilómetros), um condutor que andasse a saltitar entre filas acabava por chegar apenas 15 segundos mais rápido do que um outro que se mantivesse sempre na mesma. Vale a pena?

Aposte em calçado confortável
Se o trajeto é longo e a probabilidade de estar muito tempo entregue aos pedais é grande, não será pior apostar em fazer a viagem com aquelas sapatilhas que dão a sensação de caminhar sobre nuvens em vez de optar por aqueles sapatos da pinta que de confortáveis nada têm. Nem que mude assim que estacionar.

E aromaterapia?
Vale o que vale, mas a lavanda tem fama de reduzir a ansiedade e ainda ajudar na diminuição da pressão arterial. Portanto, por via das dúvidas, pode valer a pena perder uns minutos a escolher um difusor de aromaterapia novo.

Mais stress não
Sim, tentar espreitar o que se passa lá à frente ou procurar incessantemente informações sobre o trânsito naquele local pode ser tentador, mas na verdade não só não vai servir de muito como ainda o vai deixar mais inquieto. É um cliché, mas respirar fundo é mesmo o melhor remédio. (claro que recorrer ao GPS para ver se há alguma alternativa mais rápida não só não encaixa neste tópico, como até é útil).

Relativize
Certo, o engarrafamento é tal que hoje não vai conseguir evitar chegar 20 minutos atrasado. Mas e então? O mais provável é que, uma hora depois de ter arrancado a labuta, já nem se lembre que chegou atrasado. E convenhamos: se faz um bom trabalho, e ainda por cima não costuma atrasar-se, ninguém vai mudar a forma como olha para si por causa disso. Portanto não, estar retido no trânsito não é o fim do Mundo.