O futuro está nos jogos de tabuleiro

Quer seja sozinho, com amigos ou família, os jogos de tabuleiro são um entretenimento cada vez mais escolhido

Na era do digital, os jogos analógicos reforçaram a sua posição no imaginário de miúdos e graúdos. Futuristas, a solo e de entretenimento, eis os mais recentes lançamentos.

Temas futuristas, como naves espaciais ou extraterrestres, de conquista de território ou de narrativa histórica são a tendência quando se fala de jogos de tabuleiro. Quem o diz é o CEO da editora nacional Pythagoras, David Santos-Mendes, que sublinha, no entanto, que os jogos de estratégia leves ou “party games” nunca saem do topo de mais procurados.

As novidades, consideradas opções modernas, garante o responsável da editora de jogos de tabuleiro, “são perfeitas por apresentarem, além da parte social, outros benefícios, como o desenvolvimento cognitivo e emocional”.

Mas não é só o tipo de jogo que deve ser analisado. Quanto ao número de jogadores, “nos últimos anos, tem existido uma grande valorização e procura de jogos que tenham versão solo”.

Quer seja sozinho, com amigos ou família, os jogos de tabuleiro são um entretenimento cada vez mais escolhido. “Nos últimos dez anos o mercado nacional evoluiu bastante.” Mais autores, editoras e jogos são simultaneamente consequência e estímulo para uma comunidade de jogos analógicos crescente, afirma David Santos-Mendes. “Ainda assim, o mercado nacional continua a ser de nicho, comparado com outros países”, lamenta, considerando que, além de mudar mentalidades, é preciso convencer os retalhistas de que esta área é uma boa aposta.

A Pythagoras tem no mercado dois jogos de tabuleiro “acabados de sair” e que seguem as tendências: Quinto Império II, um jogo familiar inspirado na História de Portugal, e o Moesteiro, um jogo de estratégia com base na construção do Mosteiro da Batalha.

Grok Games Ark Nova | 73,65 euros
Pythagoras Moesteiro | 29,95 euros
Palm Court Wavelength | 57,50 euros
Superclub Superclub | 67,95 euros