As causas importantes devem ser celebradas todo o ano, mas o mês de junho é especial para o movimento LGBTQIA+. Cor é a palavra de ordem. Opções não faltam.
Dos chapéus aos chinelos, o Pride Month impulsiona o mercado para oferecer roupa e acessórios dedicados ao movimento LGBTQIA+. O Mês do Orgulho, na tradução portuguesa, é celebrado em junho para assinalar a Revolta de Stonewall, ocorrida nos Estados Unidos. Foi esse o evento que marcou o início da chamada “libertação gay”, tendo mais tarde abrangido outras formas de identidade e sexualidade. Seguindo as siglas não há como errar: “L” de “lesbian”, “G” de “gay”, “B” de “bissexual”, “T” de “trans”, “Q” de “queer”, “I” de “intersexo” e “A” de “assexual”. Já o “+” abarca todas as restantes identidades de género ou sexualidade que não estejam contempladas nas letras anteriores.
Apesar de as demonstrações de apoio ou de orgulho na própria identidade serem positivas, existem marcas acusadas de “rainbow washing” – “lavagem de arco-íris” numa tradução direta -, ou seja, de se aproveitarem da causa apenas para obterem lucros. Quem quiser confirmar se as coleções alusivas ao Pride Month têm impacto real para o movimento, a ILGA World, associação mundial de defesa dos Direitos Humanos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexo, alia-se todos os anos a diversas campanhas no sentido de promover ativamente o conhecimento e as lutas LGBTQIA+.