Liz Truss, o casamento de Bruno de Carvalho e os 125 euros de apoio do Governo

Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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Foi a grande notícia da semana passada: Costa anunciou um apoio extraordinário de 125 euros para quem recebe até 2700 euros mensais. É fixe, assim já podemos fazer vídeos de Recebidos, como as influencers, mas em vez de cremes para a cara são transferências bancárias.
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Várias pessoas disseram que este dinheiro devia ter chegado a tempo de comprarem bilhete para os Coldplay. Por isso é que Isabel Jonet reforçou que tem de ser dada pedagogia para gerir este dinheiro: não ficam satisfeitos com um concerto do Toy, é? Têm mesmo de ser os bifes?
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Há que relembrar que este dinheiro vai cair na conta só uma vez, agora em outubro, e depois voltamos ao mesmo. É como poder beijar uma vez o Brad Pitt, mas depois ter de permanecer casada com o Bruno de Carvalho.
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Bruno, aliás, casou-se com Liliana Almeida numa cerimónia em direto na TVI. Ambos conheceram-se no “Big Brother famosos”. Se tivesse sido no “Preço Certo”, talvez um deles estivesse a contrair matrimónio com um espremedor de citrinos elétrico.
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Com a crise energética a apertar, o BCP desligou os letreiros em 400 sucursais no país para reduzir o consumo. Obrigada pela ajuda, mas se desligassem a subida da Euribor era mais jeitoso.
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O Reino Unido tem uma nova primeira-ministra: Liz Truss, que já foi antimonarquia. Depois de Boris Johnson, que era antifuncional, não me parece preocupante.
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De qualquer modo, Truss foi escolhida pelo partido, mas não parece colher simpatia junto da população. Talvez, em parte, por ter o dom da oratória de um frasco de pickles que expirou em 2017.
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Putin quer impedir a exportação de cereais ucranianos para a Europa, alegando que “praticamente todos os cereais que saem da Ucrânia não vão para os países mais pobres, mas para a Europa”. Estou muito ralada com a grande vítima desta guerra: o cãozinho do Chocapic.