O "Espelho Meu" da eurodeputada do Partido Socialista.
Vejo bem
- Vejo bem ao longe e mal ao perto. É verdade que a tática e a estratégia andam de braço dado, mas o passar dos anos tem-me levado a dar cada vez mais valor à estratégia e ao longo prazo. A política demasiado amarrada à tática é um tédio.
- A busca incessante de horizontes mais alargados, de liberdade e de igualdade. Deixar de o fazer seria desistir de viver.
- O politicamente incorreto… Por vezes, é a única solução.
- O meu famoso “mau feitio”, algo que estimo e cultivo. Gosto de dizer o que penso “à moda do Porto”. Gosto de gente angulosa… evito os redondos desta vida. Não há nada mais inspirador do que aqueles dias em que acordo do avesso ou aqueles momentos (muito poucos) em que perco a paciência.
Vejo mal
- O meu apetite por doces. Não resisto e fico furiosa quando me peso ou deixo de entrar naquela peça de roupa guardada no armário.
- A procrastinação. Acabo sempre por sofrer com isso. Primeiro, porque sinto que estou a adiar e não devia; depois, porque acabo por fazer tudo a correr.
- A minha constante atração pelo risco. Tem corrido bem, mas confesso que, por vezes, sinto que “estico demasiado a corda”.
- A tendência muito instalada entre nós de atacar quem está em baixo. Algo que me coloca imediatamente do lado oposto, por vezes de forma pouco racional… reconheço.
Eurodeputada do Partido Socialista
53 anos
