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Capacetes: gadgets para quem anda de duas rodas

Na escolha de um modelo, conforto e preço são os fatores mais ponderados

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Câmaras, microfones ou até ar condicionado. Os capacetes não alteraram muito em 50 anos, mas pequenas tecnologias aumentam o conforto e segurança deste equipamento (ainda) indispensável.

Com uma estrutura semelhante desde os anos 1970, altura em que o capacete aberto (que não protege a totalidade da cabeça) foi maioritariamente substituído pelo integral, este equipamento tem vindo a integrar algumas tecnologias.

As inovações mais comuns atualmente – como câmaras, microfones, colunas e sistemas de comunicação – são na maioria das vezes acrescentadas posteriormente, segundo José Fonseca. “Um capacete que já inclua estas ferramentas aumenta bastante de valor”, não sendo uma escolha popular, refere o representante do Moto Clube do Porto.

Quanto às tecnologias mais avançadas, como retrovisores ou ar condicionado, o entusiasta e profissional na área do motociclismo acredita que são ainda instrumentos pouco aprimorados. “Há já capacetes com retrovisores através de um sistema de espelhos, mas acabam por ser pesados e desconfortáveis.” Não compensa, sentencia José Fonseca, com experiência no motociclismo há mais de 30 anos. Quanto a ecrãs incorporados nos capacetes, com informações em tempo real, mostra-se ainda mais cético, lembrando que não passam ainda de protótipos.

Na escolha de um modelo, conforto e preço são os fatores mais ponderados, já que os utilizadores confiam à partida nas normas e homologações vigentes que garantem a segurança dos equipamentos. Ao nível dos materiais utilizados tem havido evolução. “São cada vez mais resistentes e leves, como o carbono ou algumas fibras que começam agora a ser utilizadas.”

Mais do que apostar nas tecnologias que surgirão nos próximos anos, o representante do Moto Clube do Porto prevê que o futuro será a inexistência do capacete. Dá como exemplo marcas de renome com projetos de motos com sistemas antiqueda, exoesqueletos que saem da viatura para proteger o passageiro ou airbags em viseiras ou coletes. “O objetivo a longo prazo é tornar a moto um veículo tão seguro que o capacete não será necessário”, conclui.

Bogotto | Bluetooth | 299 euros
Feher | Ar condicionado | 529,40 euros
Quin | Bluetooth e deteção de quedas | 572,53 euros
Reevu | Retrovisores por espelhos | 352,83 euros
Sena | Câmara e sistema de controlo de ruído | 999 euros