Escolhas de António Manuel Ribeiro: da leitura lenta à música como bolha

A digressão “Podia ser Natal”, dos UHF, termina a 30 de dezembro na Casa da Música, no Porto. Com participação do Coro da Paz, Clavezinhas de Sol, Arco-Íris e Iris Corus (Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Escolhas culturais do músico e compositor António Manuel Ribeiro.

Robert Plant

Música, no carro e enquanto trabalho. Em casa corro a discoteca de A a Z – vou na letra R -, são mais de 6100 discos em vinil e CD. Agora ando a ouvir Robert Plant, cantor dos Led Zeppelin, a solo, e há dias que vogo pelas memórias que marcaram digressões com os UHF. A música é uma necessidade, uma bolha onde me resguardo, uma ajuda ao equilíbrio interior.


Informadores da PIDE

Livros. Acabo um, começo logo outro. Compro e aguardam, leio devagar, sublinho com um marcador o que me toca. Estou a ler “Informadores da PIDE – Uma tragédia portuguesa”, da historiadora Irene Flunser Pimentel. Conhecer a História é aproveitar a lição e evitar repetir os erros.


Guitarras

Compro, uso, troco, vendo, mantendo um stock de gloriosas femininas, históricas e intocáveis. Uma doidice comparável às mulheres quando entram numa loja de roupa e tocam em tudo, mexem, erguem à frente do peito, fica-lhes bem, levam. Das Gibson às Fender um tesouro guardado.