
Escolhas da cineasta Susana Nobre.
Diários
De há uns anos para cá quando vejo um diário numa livraria estou certa de que o vou folhear. Gosto de diários porque ensaiam uma escrita que é alimentada pela necessidade de escrever sem muitos alicerces e reflexão; pode ser a descrição de um momento (particular ou histórico), de alguém, de um diálogo que ficou no ar; pode ser tudo aquilo que nos fala da mais ligeira à mais demorada impressão. O último que comprei foi o do Al Berto.
Hong Sang-soo
É a minha hora da novela. Nos seus filmes parece que estamos sempre a ver versões da mesma história. Há uma concentração e um despojamento que nos deixa completamente ligados aos personagens. Eles riem, bebem, choram, falam da vida e nós também os escutamos como se ali estivéssemos.
A Profecia do Duque
A escuta regular deste programa da Antena 3 pode fazer milagres. Foi aqui que ouvi pela primeira vez “In memory of” de Randy Weston, tema de abertura de “No táxi do Jack”. Pela mão de Ricardo Saló, a música dá horas de saúde mental.