Os dez tipos de colegas de trabalho de que ninguém gosta

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Há-os em todos os empregos: colegas que dizem mal de nós pelas costas. Que só fazem o que lhes apetece, quando lhes apetece. Que ficam com os louros pelo trabalho dos outros. Alguns prejudicam-nos a sério, outros apenas nos irritam por fazerem tão pouco e escaparem impunes. Se ainda acha que não trabalha com nenhum destes, preste mais atenção.

OS ATRASADOS

Não cumprem prazos, põem os seus interesses à frente dos da equipa e «esquecem-se» de tarefas que se comprometeram a realizar, seguros de que alguém acabará por fazê-las por eles. E isto quando chegam, de facto, a aparecer no trabalho, porque há dias em que nem põem lá os pés. Assim como assim, sabem que não lhes acontece nada.

OS ESPERTALHÕES

São mais certeiros do que uma bússola a detetar as fraquezas dos colegas e ótimos a chamarem a si os créditos pelo que não fizeram – duas habilidades que lhes permitem ficar bem vistos junto de quem manda à custa do trabalho dos outros. Ninguém gosta deles a não ser, talvez, os lambe-botas (caso os espertalhões tenham algum tipo de poder na dinâmica laboral).

OS LAMBE-BOTAS

É capaz de ser a categoria mais fácil de identificar: basta ver que colegas passam os dias a comentar no Facebook da chefe ou a dizer-lhe que parece muito mais magra desde ontem, que metabolismo fora de série. Aquilo que lhes falta em termos de trabalho e produtividade efetiva, compensam com muita converseta e dando nas vistas para impressionar.

OS MEXERIQUEIROS

Estão sempre, sempre, a par dos últimos namoros e casamentos nos diferentes departamentos, de quem está a fazer dieta, vai ao ginásio, comprou carro novo, teve bebé ou andou metido com o chefe. Adoram o ar de espanto que os colegas fazem ao serem informados das novidades, o que justifica que, na falta delas, possam inventar algumas de sua autoria.

OS TODO-PODEROSOS

Julgam saber sempre tudo sobre todos os temas, razão por que as únicas abordagens possíveis são as que eles próprios sugerem e ninguém mais tem uma palavra a dizer. A coisa complica-se quando são chefes – se por acaso não se conseguem impor pela via da argumentação, rematam a questão sacando dos galões: «Fazes assim porque eu estou a mandar e mais nada.»

OS OPORTUNISTAS

Vivem e trabalham em função daquilo que os superiores hierárquicos ordenam, nem que para isso tenham de crucificar a equipa e deitar-lhe todas as culpas por decisões que tomaram sozinhos (muitas das vezes após terem puxado dos tais galões quando alguém tentou chamá-los à razão).

OS CARRANCUDOS

Nunca esboçam um sorriso e têm sempre uma ou duas pedras na mão para atirar quando atingem o limite, não porque sejam antipáticos, mas porque estão fartos e já não conseguem disfarçar. No fundo, são uns incompreendidos: pouca gente percebe que a carranca é um sinal físico de desespero por terem de lidar com atrasados, espertalhões, lambe-botas e por aí vai.

OS INDIVISÍVEIS

Têm sempre problemas pessoais para resolver e fazem questão de levá-los para o emprego, acabando a chorar nas escadas à vista de todos. Ele é a falta de sexo com o marido, as brigas em casa, um sem-fim de questões da esfera íntima que aí deviam permanecer: além de poderem comprometer a imagem profissional, nunca se sabe a volta que os mexeriqueiros lhe vão dar.

OS LAMENTOSOS

São especialistas a fingir que trabalham e a queixarem-se aos outros do tanto que têm para fazer, constantemente a suspirar pelos cantos. Na verdade, passam o dia a alimentar o seu Facebook pessoal (nem sequer é o da empresa), a escrever no blogue, a ver vídeos no YouTube e, claro, a lamentarem-se mais um pouco, não vá alguém perceber que ali estiveram 10 horas a fazer quase nada.

OS MÁS-LÍNGUAS

Diferentes dos mexeriqueiros, doutoraram-se com distinção a dizer mal dos colegas e não perdem uma oportunidade de mostrar que dominam a matéria. Todos os locais de trabalho têm os seus más-línguas, por isso, se se voltarem contra si, é melhor ignorá-los. O veneno só faz mal se o engolirmos.