Casacos compridos. Clássicos, mas sempre atuais

Para pessoas altas, a tendência maxi não tem limitações

Com a aproximação do inverno, os casacos compridos voltam à primeira fila do guarda-roupa, prontos a sair à rua no frio e, em muitos casos, também quando chove. A alfaiataria marca estilo e veste mulheres e homens com distinção.

Quando as temperaturas baixam e o frio se faz sentir na rua, um bom casaco comprido é o aliado perfeito para agasalhar, sem ser preciso usar demasiada roupa, numa época em que os espaços interiores são devidamente aquecidos. Além disso, “vestir com conforto continua a ser uma grande tendência e a importância de termos uma terceira peça adequada às nossas necessidades é fundamental”, nota Marisa Vasconcelos. A consultora de imagem acrescenta que “a alfaiataria está de volta e invadiu as passarelas”, por isso querem-se “costuras bem feitas e alinhadas, botões cosidos no local certo, ombros marcados e tecidos pesados”.

Um casaco comprido deve ser uma peça intemporal ou, como intitula Marisa, uma “statement piece” que transmite personalidade e que, na maioria das vezes, passa de geração em geração.

Nesta estação, “as linhas são geométricas, os ombros alargam e estruturam-se, e a dramaticidade é um ponto forte”. Mas, como sublinha a profissional, “o importante é respeitar quem se é e as necessidades de cada um”. De resto, a inspiração é válida para homens e mulheres.

As propostas exibem-se nos mais variados materiais, mas se o que se quer é um casaco quente o melhor é apostar em lã, caxemira ou alpaca. No entanto, “tenha atenção que o volume não é sinal de proteção térmica. Tudo depende da sua composição e lembre-se que esta é uma peça em que vale a pena investir”, alerta Marisa Vasconcelos. Afinal, “um casaco comprido não é uma compra para um ano ou dois, é para muito mais”. A pele ou imitação é outra opção em voga e pinta-se de várias cores.

As sugestões clássicas misturam-se com pormenores atuais, sendo certo que o camel nunca sai de moda. Os padrões também se veem, como “o xadrez, o pied de poule, o animal print, o tartan e o tweed”, dependendo do gosto de cada um e, óbvio, da criatividade. A consultora aponta ainda “as golas de pêlo como complemento”. Se o casaco não tem, “pode colocar-se uma amovível que servirá também para outras peças”. Só é preciso ter em conta que se “está a acrescentar volume e a chamar a atenção para essa zona, sendo importante perceber se é esse o objetivo pretendido”, explica.

Em relação ao comprimento, um casaco demasiado longo pode tirar altura e tornar-se também pouco prático para o dia a dia, daí a necessidade de se fazer a escolha certa, com uma boa dose de bom senso. Para pessoas altas, a tendência maxi não tem limitações.

Há modelos com cinto, sem cinto ou bastante evasé, à escolha do freguês. A moda é assumidamente democrática e, no final, o importante é que cada um se sinta bem, confortável e confiante com a escolha que o agasalha.

Balmain | 2890 euros
Jack & Jones | 59,99 euros
Hugo Boss | 399 euros
Max Mara | 1699 euros
Moschino | 2990 euros
Burberry | 2150 euros
Mango | 139,99 euros
Zara | 129 euros
Dolce&Gabbana | 2750 euros
Bershka | 59,99 euros