Blatter, o skater português que é campeão mundial e Paulo Raimundo como secretário-geral do PCP

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Falta uma semana para começar o Mundial de futebol, nesse paraíso dos direitos humanos que dá pelo nome de Catar. Até Blatter, presidente da FIFA à época da decisão, já veio dizer que foi um erro. Mas suspeito que é porque, olhando para trás, a Coreia do Norte lhe teria pago mais.

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Já Khalid Salman, antigo internacional catari e embaixador do torneio, disse: “A homossexualidade é proibida, porque é uma doença mental”. Eh pá, que golaço. Numa só frase consegue ser ignorante sobre a homossexualidade, mas também sobre as doenças mentais. Deem-lhe já a taça.

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A Meta, dona do Facebook, está a preparar uma vaga de despedimentos em massa. Finalmente, posts daqueles tipo “malta, vou sair do Facebook” que são literais.

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Quem também está de saída é Jerónimo de Sousa, que abandona o cargo de secretário-geral do PCP e entrega a tocha (ou a foice) a Paulo Raimundo. Para a opinião pública, Raimundo é um desconhecido. Urge um vídeo dele a dançar epicamente.

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Um empresário russo próximo do Putin, Yevgeny Prigozhin, admitiu que a Rússia tem interferido nos processos eleitorais norte-americanos. Coitados, não se conseguem controlar. Também sei de pessoas que não conseguem jogar Uno sem fazer batotice.

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Jaroslaw Kaczynski, presidente do partido no poder na Polónia, culpou as “raparigas e jovens mulheres” até 25 anos que “bebem o mesmo que os seus parceiros” pela baixa taxa de natalidade no país. O que é engraçado, porque eu suspeito que uma mulher só consegue ir para a cama com o amigo Jaroslaw se estiver severamente com os copos.

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Gustavo Ribeiro é o primeiro skater português e europeu a sagrar-se campeão mundial profissional. Um orgulho, claro. E uma ótima metáfora para o que é ser um jovem português: sempre a desviar-se de obstáculos e a tentar não partir os dentes nas dificuldades.

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As raparigas estão a entrar mais cedo na puberdade. As causas são a obesidade, a exposição a ecrãs, que faz cair a produção de melatonina, e a assimilação dos “disjuntores endócrinos” pelo organismo, como químicos e plásticos. Bem-vindos a um Mundo onde um dia as bebés meninas já sairão da barriga das suas mães a revirar os olhos e a gostar do Harry Styles.

[Artigo publicado originalmente na edição do dia 13 de novembro – número 1590 – da “Notícias Magazine”]