Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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A Bom Petisco está à procura do rasto de uma lata de atum que foi encontrada numa ração de combate do exército russo. A marca quer identificar a origem da lata detetada por um repórter da TVI. Acho que isto está é a pedir um episódio especial do “Inspetor Max”.
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E com isto descobrimos por que razão devemos temer o exército russo. Nem é por causa das armas nucleares. É mesmo porque é um exército com fundos que lhe permite continuar a comprar atum sem ser de marca branca, mesmo com a inflação.
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Por cá, o problema nem é o atum, é o choco frito. Continua a polémica em torno do apoio a refugiados da Câmara de Setúbal. Quem diria que o nosso filme nacional do James Bond ia ser com russos a tirarem fotocópias em instalações camarárias? Até nisto temos um orçamento baixo para o cinema.
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Um oligarca russo morreu após fazer um tratamento antirressaca com veneno de sapo, tendo sido encontrado pelo xamã (uma espécie de curandeiro). A culpa foi da McDonald’s. Depois de terem fechado na Rússia, as pessoas de ressaca ficaram sem saber o que consumir no dia seguinte.
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Zelensky condecorou Patron, um cão ucraniano que deteta minas russas. Espero que também tenha condecorado a pessoa que apanha o cocó dele com um saquinho, porque pelo menos quem vive em Portugal acha esse comportamento uma raridade digna de menção.
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Os médicos de família podem ser penalizados se tiverem utentes que interrompam voluntariamente a gravidez, perdendo acesso a bónus. Eu até sugiro uma carta de pontos: por cada aborto de uma devassa, o médico perde pontos até perder o carro e a casa.
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A mesma proposta neandertal sugere que os médicos também devem ser penalizados se as suas pacientes tiverem DST. Ok, esta é fácil, é só mudar o diagnóstico. “A senhora não tem sífilis, tem uma estirpe de varicela de pipi.”
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Berardo processou alguns bancos e pede uma indemnização de 800 milhões por perdas impostas à Fundação Berardo e mais 100 milhões por danos morais. Já a seguir, Jack O Estripador processa a Ivo Cutelarias por fazer facas demasiado afiadas.