Publicidade Continue a leitura a seguir

Aproveitar os saldos e simplificar a vida

Publicidade Continue a leitura a seguir

A época de promoções é uma oportunidade para criar um armário cápsula com poucas peças, mas versátil. O segredo está em saber a imagem que se quer comunicar e combinar as compras certas.

Num Mundo em que o apelo à sustentabilidade é cada vez mais forte, os saldos convidam ao consumismo. E se é verdade que podem contrariar estilos de vida conscientes, também podem ser um aliado para se criar um armário cápsula sem grandes gastos. Isto se forem feitas escolhas racionais que encaixem com o que já se tem ou, no caso de quem quer renovar totalmente o closet, em itens variados e combináveis.

Comprar várias camisas que não jogam com mais nenhum vestuário está fora de questão. Antes de sair à rua para bater lojas e comprar por impulso, a consultora de imagem Carla Leal aconselha a avaliar o que já há no guarda-roupa. Depois é importante saber as cores com as quais se tem identificação e “o que visualmente se quer comunicar”

Cumprida a fase preparatória, deve ser selecionada “uma paleta para um grupo de peças com cores base e de destaque”, aponta a consultora, sugerindo que um padrão pode ajudar a definir a o jogo de cores que, quanto mais combinarem entre si, “mais se pode rentabilizar o guarda-roupa”. A título de exemplo, pode combinar-se tons pastel com um estampado floral e tons neutros (como bege ou nude) com print leopardo. Ou seja, os padrões devem ir ao encontro da cor das peças lisas, promovendo jogos estéticos ilimitados.

Bege, nude e preto inspiram as propostas que ilustram esta página, enquanto o rosa velho se destaca como contraste, conjugando-se todas entre elas. Carla Leal assegura que permitem criar cerca de 20 coordenados diferentes. A aposta deve incidir em “peças com cortes mais simples, que ofereçam versatilidade e sobreposições, e peças diferentes entre si, como malhas, camisas, tops”. “Um ou dois padrões são suficientes”, acrescenta. O ideal é montar o maior número de coordenados com o mínimo de peças, sempre adequado ao perfil da pessoa e ao contexto socioprofissional em que se move. Calças pretas, um vestido fluido, uma camisa em rosa e um blazer de bom corte estão entre os itens a ter em conta.

As dicas são válidas para a roupa, mas também para calçado. Investir em sugestões intemporais e em materiais duradouros, mesmo que a baixa de preço não seja tão tentadora, garante maior qualidade e reaproveitamento nas estações seguintes.

O conceito de armário cápsula surgiu pela primeira vez na década de 1970 através da estilista Susie Faux, com uma coleção de itens básicos – como a clássica camisa branca, por exemplo – e atemporais que, aliados a peças de estação, deixariam a pessoa sempre bem vestida e atual. Mas foi a designer Donna Karan que o notabilizou quando, em 1986, apresentou apenas sete peças que se complementavam. E a ideia ficou, adaptando-se ao estilo de vida de mulheres citadinas, ocupadas e criativas q.b..

Ideias e dicas partilhadas, é hora de arrumar o armário apenas com o que se considera essencial e à medida de todas as ocasiões. E assim pode ser que acabe o drama matinal de ter um guarda-roupa cheio e nada para vestir.

Zara | Camisa | 12,95 euros (era 19,95)
JDY | Vestido | 28,90 euros (era 34,90)
Lanidor | Camisola | 23,94 euros (era 39,90)
Mango | Casaco | 45,99 euros (era 59,99 euros)
Cortefiel | Sobretudo | 75,99 euros (era 109,95)
H&M | Calças | 7,99 euros (era 24,99)
Sacoor Brothers | Calças | 39,95 euros (era 125 euros)
Massimo Dutti | Vestido | 49,95 euros (era 129 euros)