Acabar com frutas e legumes embalados em plástico é a ideia Fora da Caixa

Produzido por Brandstory Notícias Magazine

O Continente ouviu quem é mais afetado pela sustentabilidade nas suas lojas: os consumidores. Depois de terem sido selecionadas 10 ideias, a de Inês Sousa conseguiu o maior número de votos e será aplicada na rede de lojas Continente.

Inês Sousa sempre levou a luta contra a poluição muito a sério. A sua preocupação por fazer mais e melhor na defesa do planeta levou-a até ao mestrado em Economia e Gestão de Ambiente. Com o diploma da licenciatura em Marketing na mão e a vontade de mudança a brilhar no olhar, sempre soube que o supermercado é um dos locais onde a sustentabilidade tem de passar das palavras às ações.
Por isso, num dia aparentemente comum, encontrou nas redes sociais a oportunidade de contribuir ainda mais. Tudo começou quando uma influencer ambiental que segue no Instagram recomendou a participação no passatempo Fora da Caixa, do Continente. A iniciativa incentivava os clientes a sugerir uma ideia para diminuir o desperdício de embalagens nas lojas Continente.

Ao pensar na medida que gostava de aplicar, bastou-lhe olhar para a secção de frutas e legumes para saber o que estava errado. “Sempre que me dirijo ao Continente, penso na quantidade de plástico desnecessário que é utilizado. Por isso, sempre pensei em alternativas. Nem que seja a começar por frutas e legumes em pequenas quantidades e, a seu tempo, mudar também os restantes”, explica Inês Sousa. Excluindo o plástico da equação, as frutas e legumes seriam envolvidas em papel de seda, porque é “reciclável e, se não ficar sujo, pode ser reutilizado para inúmeras outras coisas. Poderia até ser selado com um autocolante para ir mais seguro”, continua.

Depois de ter impressionado os júris do concurso e de ser uma das 10 selecionadas para seguirem na votação, recebeu 699 votos do público. Quando soube que vencera o concurso e que a sua ideia iria ser implementada em todas as lojas Continente, Inês ficou “surpreendida e muito contente”. Mas sabe que este é apenas o início.
A jovem espera que este tipo de passatempos “continue a ser feito e cada vez em maior número”. “Estou sempre à procura de iniciativas destas ou de maneiras de dar o meu contributo e mudar, por muito pouco que seja, o mundo”, afirma. E essa viragem, na sua opinião, será possível quando as empresas ouvirem e responderem ao que os consumidores precisam. Porque Inês sabe que “só com mudanças conseguimos resultados e, assim, juntos, construímos um planeta melhor e mais sustentável”.