
A rubrica "Máquina do Tempo" desta semana destaca o dia em que Edward Johnson, amigo e sócio do inventor da lâmpada, Thomas Edison, usou lâmpadas para iluminar o pinheiro de Natal.
Não faltam características que tornam esta quadra especial. Uma delas são as luzes. Brancas, amarelas, coloridas. Estáticas ou a piscar. Nas árvores, nas janelas, nas ruas. Mas como começou a tradição?
O uso das lâmpadas para alegrar as festas teve início há precisamente 140 anos, quando Edward Johnson, amigo e sócio do inventor da lâmpada, Thomas Edison, as usou para iluminar o seu pinheiro.

A ideia em si não era nova. Antes disso, os abetos eram colocados nas salas de estar das casas e quando toda a família se reunia para o ver alguém acendia as velas, o que muitas vezes resultou em incêndios.
Mas, em 1882, Edward Johnson construiu a primeira série: um fio que agarrava um conjunto de lâmpadas, vermelhas, brancas e azuis, que depois enrolou à volta da sua árvore. Foi o primeiro pinheiro iluminado eletricamente. A ideia não pegou. Muitos americanos ainda não confiavam na eletricidade e as lâmpadas eram muito caras.

Só em 1895, com um “ato presidencial”, é que a perceção pública começou a mudar. O então presidente dos EUA, Grover Cleveland, pediu para a árvore de Natal da Casa Branca ser iluminada com luzes elétricas.
Todos gostaram. Porém, o momento só se tornou tradição com Calvin Coolidge, em 1923, quando este presidente americano mandou acender a National Christmas Tree com três mil luzes elétricas.