A rubrica "Máquina do Tempo" desta semana destaca o surgimento do relógio de ponto.
O relógio de ponto é uma ferramenta fundamental para muitas empresas e trabalhadores, pois torna possível fazer o controlo de frequência, horas extras e atrasos. Salvaguardando ambas as partes dos contratos laborais.
Hoje, para esse fim, temos cartões magnéticos, torniquetes e outros dispositivos tecnológicos que registam a entrada e saída das pessoas no seu local de trabalho. Mas, antes de tudo isso, tivemos um relógio de ponto. Em madeira. Inventado pelo joalheiro nova-iorquino Willard Le Grand Bundy, em 1888. Um engenho que revolucionou aquela época. Afinal, antes dele, havia sempre alguém que tinha de ficar na entrada dos “serviços” para anotar a hora de entrada e saída dos demais profissionais. Um sistema que tinha sido implementado no tempo de Napoleão Bonaparte, imagine-se. Adiante. Percebendo a funcionalidade e eficiência do objeto, o irmão de Willard associou-se a ele, e, juntos, patentearam o invento, fundando em seguida a Bundy Manufacturing Company. Sempre com novas ideias, Willard continuou a criar e reinventar as suas engenhocas. Com a Revolução Industrial no auge, o negócio prosperou. O sucesso foi tal que a empresa chegou a abrir filiais em diversos países. E após muitas aquisições, em 1924 foi rebatizada como “International Business Machines”. Hoje em dia mais conhecida como IBM. Porém, tudo começou há precisamente 134 anos.