Wak’a: garrafas térmicas cheias de estilo

Kryzia Gonçalves criou a marca Wak’a

Peças elegantes e reutilizáveis com três camadas para conservar temperaturas durante mais de 24 horas. Kryzia Gonçalves inspirou-se num idioma indígena para criar a Wak’a, uma marca que não abre mão da sustentabilidade.

Desde pequena que adora garrafas térmicas, tinha muitas em casa, enchia armários, levava-as para todo o lado, a família achava graça. A coleção aumentava, os anos passavam, foi notando que lhes faltavam charme e resistência. Kryzia Gonçalves, natural da Venezuela, em Lisboa há quatro anos, decidiu mudar o visual desses objetos e criou a Wak’a, marca que quer diminuir a utilização de plástico descartável e proteger o meio ambiente. Em cada compra, uma percentagem vai para a Liga para a Proteção da Natureza.

São seis modelos com um lagarto desenhado e batismo inspirado numa palavra de um idioma indígena, que significa que é importante agradecer e devolver à Natureza o que ela nos dá. “Um milhão de garrafas de plástico são vendidas por minuto, queremos ajudar a diminuir esse número”, diz Kryzia, que amadureceu o conceito durante a pandemia. “Com tudo o que estava a acontecer, pensava na ligação das pessoas com a Natureza e como contribuir para a sua proteção.”

As garrafas Wak’a são feitas de aço inoxidável, bambu, cartão reciclável, as tampas de propileno. Capacidade para 500 mililitros, fáceis de transportar, leves e duradouras, não vertem, não fazem condensação, têm três camadas para garantir a temperatura de bebidas quentes e frescas durante mais de 24 horas. São unissexo e para levar para todo o lado.

O design é elegante, moderno e intemporal. A garrafa para chá é prática e inovadora, tem uma cápsula para colocar a saqueta ou a infusão. “São garrafas com estilo, são elegantes, são muito resistentes, a pintura não é brilhante, mesmo os brancos não se sujam. Não é só o aspeto, a qualidade é superior”, assegura. A Wak’a permite a personalização dos seus produtos, nomes, iniciais, mensagens, logos de empresas interessadas nas garrafas e na questão da sustentabilidade. As inscrições são feitas a laser.

Kryzia, formada em Gestão, apaixonada por garrafas, está satisfeita com o projeto que se materializou no ano passado. Os planos passam agora por investir noutras peças para atividades outdoor, campismo, por exemplo, e já há marmitas em testes. “Tudo tem a ver com a Natureza, é uma marca sustentável que equilibra estilo com materiais reutilizáveis”, sublinha.

As garrafas estão à venda online e em alguns espaços bio e concept stores em Lisboa, Cascais, Sintra, Comporta, Porto. Custam entre 18 e 25 euros. Kryzia procura mais lugares, e mais cidades, mais lojas, mais mercados, quer entrar em Espanha.