O sucesso de “Squid Game” (“O jogo da lula”, traduzindo à letra) está a deixar pais, professores e psicólogos em estado de alerta. Tudo por causa da violência das cenas reproduzidas na produção sul-coreana. Que os mais novos podem absorver e imitar.
De que trata a série
Retrata a história de centenas de pessoas que, endividadas e com a promessa de um prémio chorudo, aceitam participar num desafio que remete para os jogos infantis. Só que quando lá chegam percebem que à medida que vão perdendo são assassinadas.
Os riscos
A replicação das cenas de violência é a principal preocupação de pais, professores e especialistas. Tanto mais quanto nas redes sociais abundam os desafios relacionados com a série. E no estrangeiro já há casos alarmantes: na Bélgica, uma menina foi chicoteada na cara por ter perdido um jogo; do Reino Unido chegam relatos de pistolas de brincar a serem disparadas junto à cabeça dos derrotados.
“A situação é preocupante, tal como há uns anos o desafio da Baleia Azul. As escolas têm de estar vigilantes”
Manuel Pereira
Presidente da Associação de Dirigentes Escolares
111 milhões
O número de pessoas que viram “Squid Game” em apenas quatro semanas. É já a série mais vista de sempre na Netflix.
Cenas de extrema violência
Disparos a sangue-frio, corpos empilhados, participantes que se matam uns aos outros, um suicídio totalmente explícito. Eis algumas das cenas retratadas em “Squid Game” que estão a preocupar os especialistas.