Roupa desportiva contra o frio

Earebel | Spirit Flathail Cinzento | 79,95 euros

No inverno e ao ar livre, fazer desporto não tem de ser desconfortável: há leggings que mantêm a temperatura corporal, sweats, gorros com headphones. E marcas portuguesas a fazê-los.

Quando o sol não brilha lá fora e as temperaturas no termómetro começam a cair, há segredos para não se deixar vencer pelo frio e sair à rua e pôr o corpo a mexer. Fazer atividade física no exterior no inverno pode parecer um desafio difícil, principalmente quando chove, mas não é impossível.

Nos últimos anos, os estilos de vida saudáveis conquistaram tantos adeptos que à boleia disso as marcas de roupa de desporto de ADN nacional multiplicaram-se. Estão online e em espaços físicos. E não faltam opções para a estação em que os graus baixos ou negativos podem desencorajar.

Em Guimarães, em 2017, uma fábrica de têxteis decidiu lançar a própria marca, a Perff Studio. Tem roupa desportiva de luxo e pensou em tudo: os modelos permitem treinar e não comprometem a elegância do dia a dia. Podem ser usados para treinar, trabalhar ou tomar café com os amigos. Há uma linha de mulher e outra de homem. A Perff Studio vende na loja online e só recorre a malhas de luxo, com características como a absorção de suor, a capacidade antiodor, a respirabilidade e o controlo da temperatura. Algumas malhas são feitas a partir de plásticos recolhidos do fundo do mar.

E o segredo nesta estação, diz Helena Alves, responsável de comunicação da marca da Cidade Berço, é a sobreposição. “Devemos levar várias peças para nos ajudar a aquecer e que podemos ir tirando ao longo da atividade física.” Há macacões, leggings, camisolas de manga comprida, sweats e casacos. Todas as peças são impermeáveis, o que permite resistir aos dias de chuva. E as dos homens ainda têm detalhes refletores para os dias mais escuros.

No inverno, manter a temperatura corporal é uma das principais preocupações. A Spry, que nasceu em 2018, pelas mãos de duas irmãs da capital, aposta em fibras de secagem rápida. Inês e Rita Varela criam peças sem costuras e produzidas em fábricas portuguesas. A Spry comercializa online e em pontos de venda pelo país. Além de três lojas em Lisboa, está em estúdios, ginásios, hotéis. E foca-se no público feminino.

Inês Varela confirma que o conceito de “cebola”, com várias camadas de roupa, é o truque para o desporto ao ar livre nesta época. “O ideal é usar um casaco que depois caiba numa pequena mochila ou num banco da bicicleta. Além disso, as peças têm que ter secagem rápida e capacidade de respirabilidade.”

Mais recente é a marca Breathe Sportswear, criada por Ana Pinto e o marido em plena pandemia. No site, só entra roupa amiga do ambiente. Usam materiais sustentáveis, desde o lyocell ao algodão BCI. Nada de plásticos, sem recurso a produtos químicos para tingir e com o menor desperdício de água possível. O casal amante de desporto lançou a marca em agosto de 2020. Há uma coleção disponível, minimalista, que se adapta aos fãs que fazem da rua o seu ginásio. O lyocell usado nas leggings não acumula suor e permite manter o corpo quente. E depois há as camisolas forradas a felpa.

Além da roupa, existem cada vez mais acessórios preparados para o desporto ao ar livre no inverno. É o caso das fitas e gorros em que se encaixam auscultadores bluetooth. Não só permitem manter a cabeça quente, como ir ouvindo música durante a atividade física. Também dá para atender chamadas se ligarmos o bluetooth ao telemóvel. E têm proteção impermeável.

Perff studio | Change Over Sweater | 100 euros
Spry | The Army Green Foldable Duck Down Jacket | 50 euros
Breathesportswear | Sweatshirt Sun Man | 75 euros