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Pequenos jardins verticais, muita natureza

Fotos: Freepik

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Não ter quintal ou terraço não é desculpa para não ter um recanto florido em casa. Os jardins verticais são a solução para pequenos espaços, sejam exteriores ou interiores.

Trazer a Natureza para dentro de portas é cada vez mais uma tendência. Para quem não tem um local livre ou não quer fazer um grande investimento de espaço e tempo, as estruturas verticais são a solução, adaptáveis a diversos tipos de luz e humidade.

Para um jardim vertical, Sofia Manuel, entusiasta de plantas e criadora da página “atripeirinha”, no Instagram, diz que o importante é imaginação. “Prateleiras, estantes, escadotes, redes de metal ou até caleiros a fazer de estrutura.” Vasos pousados, pendurados ou partilhados por várias plantas. Opções não faltam.

“Começar pelas prateleiras, cada planta no seu vaso, é o mais simples” e recomendado para iniciantes. Com o hábito e maior conhecimento, “o jardim vertical pode passar a ter várias plantas juntas” e as estruturas no “nível superior podem ter furos para deixar a água escorrer para os níveis inferiores”. A recomendação geral é que sejam “plantas que não cresçam muito”.

Sofia Manuel criou a página de Instagram e o canal de YouTube em dezembro de 2019, pouco antes de a pandemia chegar. Ao fim de um ano, conta com mais de 70 mil seguidores, o que, revela, “parece uma loucura”. A paixão da nortenha pelas plantas começou “quando ainda não tinha sequer noção disso”, com a casa da avó repleta de plantas. Embora o movimento “Urban jungle”, que consiste em trazer a Natureza para casa, já tenha alguns anos, foi com o confinamento que notou maior adesão.

Uma das soluções de jardins verticais mais conhecidas é para aromáticas. Sofia alerta que, para esta escolha, é preciso sol direto. “São plantas de exterior e precisam de algumas horas de sol por dia”. Além disso, é necessário “dar-lhes tempo para crescerem fortes”, antes de começar a cortar regularmente.

Fazer um jardim totalmente composto por suculentas é outro exemplo adequado. Desde que seja possível ter algum sol, é possível combinar fetos, philodendron scandens, potus ou marantas. O importante é conhecer as plantas e as suas necessidades de luz e água.

Para quem está a começar no que Sofia chama de “lado verde da força”, o melhor é “pesquisar muito” na Internet e ir a um viveiro ou a um horto, que poderá ajudar a tirar dúvidas. “O primeiro passo é pensar na condição de luz”, afirma Sofia Manuel. De seguida, “é escolher o sítio e as plantas”, sempre adaptado à luminosidade.

Uma dica que deixa para a escolha do local ideal é optar por um sítio onde se consiga estar, no mínimo, quatro horas por dia a ler um livro sem qualquer luz artificial. “Se conseguimos estar esse tempo apenas com luz natural, então as plantas com menor necessidade de luz irão conseguir sobreviver”, garante.