O Somos Portugal, Rui Rio e a Casa de Papel

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Falta menos de uma semana para as eleições autárquicas, também conhecidas pela Mostra de Arte Moderna que resulta dos seus excelsos cartazes. É uma espécie de “Somos Portugal”, mas sem som (melhor!) e com maior entretenimento.

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Não se esperam mudanças radicais no mapa político, com Fernando Medina e Rui Moreira certos como reeleitos em Lisboa e Porto. É um final previsível, mas mesmo assim melhor do que o final da “Guerra dos Tronos”. E eu mais depressa votava na Cersei do que em malta que para aí anda.

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Os resultados não se esperam animadores para o PSD. Mas Rui Rio já veio afirmar que ganhar as autárquicas é mesmo assim “mais fácil do que ganhar o Euromilhões”, apesar da distância do seu partido para o PS. Suspeito que Rio não vai acertar em nenhum número do boletim de jogo, mas já é certo que tem duas estrelas: Passos Coelho e Paulo Rangel. Estão é ambos prontos para lhe fazer a folha.

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Temendo já maus resultados, a comissão permanente dos sociais-democratas comunicou aos militantes que “não é a altura para conjeturas, nem para debates internos sobre o futuro do PSD”. Depois do passo emblemático de um membro do partido há umas semanas, parece que há quem queira colocar o descontentamento no armário.

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1,2 milhões de alunos do ensino obrigatório começaram mais um ano letivo, onde vão correr atrás do prejuízo dos confinamentos e continuar a respeitar regras covid. Os pais deles que ousem vir com a conversa de “no meu tempo era muito mais difícil, isto agora os putos é só facilidades”. Ter piolhos e PGAs não era assim tão mau.

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Graça Freitas resolveu “libertar os portugueses da carga dos boletins diários da covid”, que chegam ao fim. É assim que se perdem as bonitas tradições nacionais. Já não há quem aprenda renda de bilres, quem toque cavaquinho ou quem faça boletins diários da pandemia.

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Um trio assaltou os CTT do Seixal com máscaras da “Casa de Papel”, a popular série da Netflix. Sei de fonte segura que também era suposto terem um Professor, mas ele foi colocado a dar físico-química em Alter do Chão.

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Foi anunciado o novo iPhone 13, que entre as novidades tem o miminho de não trazer carregador. Eu acho uma atitude louvável: se calhar, a maneira de resolver estarmos todos viciados em ecrãs é nunca termos bateria #applebem