
O "Espelho Meu" da jornalista e escritora.
Vejo bem
- Gratidão. Sinto-me intrinsecamente grata por estar viva e por (quase) tudo o que a vida me oferece, a começar e a acabar nas pessoas – nas que me são próximas e em todas as outras.
- Alegria. Tive sorte nos pós que me puseram logo no berço.
- Rir-me de mim própria. Leva tempo a aprender, mas é útil para tudo. Rir das minhas próprias graças, também ajuda.
- Capacidade de trabalho. Também não é difícil, porque me pagam para fazer o que mais gosto (e mesmo quando não pagam, gosto).
- Independência. Pensar pela minha própria cabeça, sem estar “alinhada”.
Vejo mal
- A imagem que o espelho reflete. Envelhecer não é fácil.
- Fugir aos conflitos, que nada mais é do que adiá-los para o momento errado.
- Ceder aos impulsos. Se ao menos tivesse conseguido ficar quieta e calada!
- Ocupar o palco. Tenho sempre uma história para contar…
- Obsessiva. Quando estou com uma ideia ou um projeto na cabeça, não consigo desligar. E o pior é que quero tudo para ontem.
Jornalista e escritora
61 anos