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H&M com prejuízos devido a boicote

Fotos: AFP

Queda pode dever-se à polémica em torno do algodão da China, por suspeitas de trabalho forçado

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A Tommy Hilfiger e a Converse também estão envolvidas na polémica.

A marca de roupa sueca H&M passou de lucros a prejuízos de mais de cem milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. A queda deve-se, dizem os responsáveis, ao boicote por parte de consumidores chineses, devido à polémica em torno do algodão da região de Xinjiang, na China, por suspeitas de trabalho forçado.

Os compradores foram a reboque das celebridades do país, que anunciaram deixar de usar roupas e acessórios de empresas internacionais que recorriam a este material – além da H&M, a Tommy Hilfiger ou a Converse. Sem mencionar o caso de Xinjiang, a H&M referiu, em comunicado, estar dedicada a recuperar a confiança dos consumidores chineses. Além de ser o maior fornecedor da marca sueca, a China é o quarto maior mercado de vendas.

As ações da H&M já caíram 2%, mas a pandemia e as lojas fechadas também podem explicar as quebras. Apesar de tudo, a empresa espera conseguir saldo positivo no total do primeiro semestre deste ano. Sinal disso são as vendas que já começaram a subir em março. A polémica pode ter tido impacto apenas a curto prazo, como outras no passado.