Guarda-roupa de verão bem arrumado 

É importante determinar a regularidade com que se usa o vestuário em análise

Organizar o guarda-roupa é uma forma de aproveitar melhor e de modo mais leve os dias quentes. A par das tendências, há peças que se mantêm firmes no armário e outras que devem saltar. Aqui ficam algumas dicas para saber o que guardar e no que deve investir.

Os meses de verão rimam com leveza e descontração e também com um guarda-roupa bem organizado. Na hora de mudar as roupas de lugar, o ideal é fazer uma limpeza a fundo. Ou seja, antes de nos deixarmos seduzir pelas novas tendências, o melhor é selecionar as peças que transitam de estação e aquelas que ficam de fora do closet, um processo que, para a consultora de imagem Raquel Guimarães, “requer introspeção, autoconhecimento e reavaliação de propósito de imagem”. O objetivo é ter um “guarda-roupa inteligente, útil, prático, eficiente e adequado ao contexto pessoal e profissional”.

A tarefa tem início pela retirada das peças do guarda-roupa “para uma (re)avaliação”, que deve ser feita com base nas características de cada peça e que “lentificam a transição de estação para estação”. Em primeiro lugar, se for um artigo “seasonless [sem estação], pode permanecer no armário, mas se despertar sentimentos como desconforto ou apatia deve ser dispensado.

De seguida, é importante determinar a regularidade com que se usa o vestuário em análise. Se a resposta for raramente, Raquel Guimarães aconselha a perceber o motivo e se vale a pena investir numa nova oportunidade. Também é importante atentar se a roupa ainda serve, caso contrário não tem lugar no guarda-roupa. Opções versáteis e que permitam múltiplas combinações são sempre boas apostas, alargando o leque de coordenados a usar.

Feita a triagem, Raquel Guimarães sugere a arrumação das “peças por itens, cores e tamanhos”, pois ajudará “a perceber a quantidade de roupa que se tem” e a não cair no erro de somar artigos “que não acrescentem cor, corte e estilo” ao guarda-roupa.

Para ajudar na hora de fazer escolhas, dos anos anteriores, a também consultora de imagem Cristina Almeida mantém “bralettes, riscas coloridas, peças tricotadas, as transparências – que não se prevê que saiam de moda tão cedo -, ombreiras, mangas bufantes e saias balão”. Mas também propostas “casual comfy”, uma herança de 2020 em resultado da pandemia, que mais do que tendência se tornarão indispensáveis.

Apostas seguras são também peças em materiais orgânicos, tecidos em rede ou com padrões às bolinhas que devem ser articuladas em sintonia com a imagem que se pretende transmitir nos diferentes contextos que marcam o quotidiano.

Essenciais, intemporais e indispensáveis em qualquer guarda-roupa são as camisas e t-shirts brancas, umas calças de ganga de bom corte, os cardigãs, um trench coat e um blazer azul-marinho que servem qualquer ocasião e durante todo o ano.

Pinko | Blazer | 295 euros
Diogo Miranda | Camisa | 235 euros
Levi’s | High Loose jeans | 148 euros
Zara | T-shirt | 5,95 euros
Burberry | Trench coat Heritage | 1 790 euros