“Glória”, Carlos Moedas na Web Summit e as eleições antecipadas

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No dia em que escrevo, Marcelo ainda não falou ao país. Mas a constatação de que vamos a eleições legislativas está mais mal-escondida do que as minhas prendas de Natal que os meus pais punham sempre na mesma prateleira do armário.

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Estes dias têm sido, até, uma advertência sobre como celebrar o Natal cedo de mais pode dar chatices. É que Marcelo tentou oferecer já o governo de presente à Direita, mas não estava a contar que depois andassem todos à bulha a atirar lampreias de ovos à cabeça uns dos outros.

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No CDS, por exemplo, está tudo tão aceso e mal-educado que o histórico Paulo Portas até comparou a crispação entre Melo e Chicão a uma associação de estudantes. O que faz todo o sentido, porque eu começo a achar que aquilo só se resolve com um rally das tascas (podem ser tascas com brunch, vá).

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Já no PSD, Rui Rio continua tão ativo em não querer que a sua liderança fique em causa que só lhe falta alçar a perna para marcar a sede do PSD como seu território.

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Entretanto, Carlos Moedas estreou-se na Web Summit e logo a prometer que Lisboa vai ter uma Fábrica de Unicórnios. Os anticiclovias disseram “mais mobilidade alternativa, pá? Agora é hipismo a tirar lugares de estacionamento?”.

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A PJ fez buscas na casa de Florêncio de Almeida, pai do ex-motorista do banqueiro João Rendeiro. Florêncio é também presidente da ANTRAL, uma associação de taxistas. Motorista lembra Sócrates. Taxista lembra Isaltino. Pá, sejam trafulhas à vontade, mas ao menos sejam originais!

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Morreu Ado Campeol, o pai da sobremesa italiana tiramisu. Lamento, mas espero que com ele tenha falecido a moda dos restaurantes armados ao pingarelho fazerem tiramisu em vez de um bom bolo de bolacha tradicional. #comcremedemanteigaetudo

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Estreou na sexta-feira a primeira série portuguesa da Netflix. Chama-se “Glória” e é sobre espionagem durante a Segunda Guerra Mundial. Pelo nome ainda temi que fosse sobre aquela vez que o Éder tentou convocar um feriado.