Desde então, a pomba vai com o octogenário para todo o lado.
Quando o reformado francês Xavier Bouget, 80 anos, vai andar de bicicleta, trabalhar na sua oficina, regar o jardim ou quando se senta para comer, há sempre uma companhia presente: a da pomba branca Blanchon.
O pensionista, que antes da reforma trabalhava no comércio de materiais de construção, vive no noroeste da Bretanha e fez amizade com a ave quando Blanchon ainda era bebé. Encontrou-a “minúscula” perto de sua casa, quando a pequena cria tentava fugir de um gato. Foi já em casa, quando contou o episódio à mulher, que ela lhe perguntou porque é que não a tinha apanhado. Xavier voltou para trás para a ir buscar e regressou “a casa com a Blanchon no bolso”, contou ele ao “The Guardian”. Desde então são inseparáveis, e a pomba vai com ele para todo o lado, sentada no seu ombro ou a caminhar ao seu lado.
O octogenário diz que não usou nenhum truque para a treinar, além de amor e “respeito mútuo”. “Qualquer humano pode construir uma relação com um animal, desde que o respeitem pelo que é. Só precisam de ser pacientes.”
