Escolhas de Regina Pessoa: do policial ao grotesco

Regina Pessoa, realizadora

Escolhas culturais da realizadora Regina Pessoa.

Cuckoo’s Calling

Tive um problema de saúde recentemente e tenho que fazer sessões de fisioterapia, sendo a primeira parte da sessão realizada com uns aparelhos em que não tenho que fazer nada, apenas devo ficar ali sentada e parada. Por isso, nada melhor que ler para o tempo passar depressa. E porque nesta situação não pode ser uma leitura demasiado ambiciosa intelectualmente mas algo que entretenha sem ser totalmente vazia, comecei a ler um livro que comprei há tempos, em inglês, e ainda não tinha começado porque porque era bastante grosso. Trata-se do policial “Cuckoo’s calling” de Robert Galbraith, um pseudónimo de J. K. Rolling. Comecei sem grandes expectativas, mas a pouco e pouco fiquei completamente “agarrada”. Acabei por o ler num instante, tive que comprar o segundo, que também já li, e entretanto comprei os outros três da serie. Continuarei a lê-los nesses momentos parados. De facto, eles fazem o tempo passar rápido!…

Roger Ballen

Estou a descobrir a obra de Roger Ballen, um artista contemporâneo americano que vive e trabalha na África do Sul. Vi uma exposição em Bruxelas e fiquei hipnotizada pela sua mise-en-scène do grotesco. Comprei o catálogo e estou a tentar penetrar na teatralidade intrigante e fascinante do seu trabalho, que já começou a influenciar o novo projeto que comecei a desenvolver.

Die Antwoord

Na música, estou a reouvir a discografia dos Die Antwoord porque sei que se inspiraram também no Roger Ballen. Como se pode notar, também fiquei “agarrada” à obra deste artista e pelos “personagens” que se cruzam com ela.