Cristiano Ronaldo, a Bola de Ouro, as prendas de Natal e a Ómicron

Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
1
Neste número especial de Natal, resolvi dedicar esta página a sugestões de prendas de Natal. Mas, para efeitos de orçamento pessoal (também chumbado, infelizmente), vão ser prendas iguais ao conceito de que a pandemia acabou: imaginárias.
2
Ao ainda primeiro-ministro António Costa vou oferecer um jogo de tabuleiro: o “Cluedo”, aquele para descobrir crimes. Mas personalizado, para poder descobrir quem lhe assassinou o Governo. Foi o Marcelo em Belém com uma dissolução? Foi o PCP na Assembleia com um lança-chamas? Foi o próprio na sala com um Cabrita?
3
A Rui Rio vou oferecer um salto de bungee jumping de um penhasco numa zona com piranhas na Amazónia em chamas. É que o homem sobrevive a tudo, está visto.
4
Já para o presidente Marcelo vou embrulhar um bonito bolo-rei. Não é para homenagear o Cavaco, juro. É só para lhe lembrar que apostou no Rangel e lhe calhou a fava.
5
Não sei ao certo para onde enviar a prenda a João Rendeiro, mas não é por isso que o vou deixar de fora. Posso enviar uns ossos para as suas cadelinhas, por exemplo. Mas ossos de um contribuinte, claro, porque aquilo é gente que nos rói até ao tutano.
6
Também vou mandar uma prenda para a nossa Liga de futebol, mas aviso já que é capaz de chegar incompleta. Um puzzle de 100 peças só com 77. “Os Maias” só com 500 das 720 páginas. Chega para entrar em campo, certo?
7
O que é que se oferece ao vírus da covid-19, que já tem tudo? Ainda agora adquiriu uma variante nova, a Ómicron. É um esbanjador. Ofereço-lhe um smoking, para ir celebrar a passagem de ano em estilo antes de nos fecharmos em casa outra vez de pijama da Betty Boop.
8
E, por último, uma prenda para Cristiano Ronaldo, que está muito triste com a escandaleira que foi este ano a Bola de Ouro. Vai um galardão da Marquise de Alumínio, que até isso lhe tiraram, coitado.