No inverno, ressentem-se. Mais vulneráveis a frieiras, queimaduras e secura, as mãos precisam de cremes para hidratar e regenerar.
No inverno, a pele das mãos sofre com os efeitos do frio, ficando seca e áspera e, por vezes, até ferida. O ideal é prevenir e cuidar quando a situação ainda não é crítica. Assim recomenda a farmacêutica e consultora da Be Blair Catarina Lages.
Um bom creme deve ser “altamente emoliente, ou seja, ter uma base nutritiva elevada com capacidade para repor os lípidos, a gordura que falta nas mãos, e regenerar”, além de ter “propriedades protetoras”, elenca Catarina Lages. As sugestões mais básicas somam, por norma, estas características.
No mercado, há muitos cremes com referências específicas. Na hora de escolher, é importante ter em conta o efeito que se quer, seja maior hidratação, regenerar ou tratar das frieiras, tão comuns nesta época. Quando “a pele apresenta sinais de agressão, com alguma dor associada e até pequenas zonas feridas”, já é necessário outro tipo de cuidados: “Neste caso, falamos de soluções calmantes, altamente regeneradoras, como é o caso de cremes à base de sucralfato, zinco, cobre, calamina, que permitem a cicatrização. E igualmente emolientes, para cuidar e tratar”.
Com a pandemia e à conta da desinfeção das mãos, a profissional reconhece que é notória uma maior preocupação com este cuidado. Aos aliados dermoestéticos, para proteger do frio e do vento, juntam-se as luvas, preferencialmente de algodão, para evitar irritações.
Beber água é outro gesto básico, mas crucial, para assegurar a já referida hidratação. Também é importante evitar as diferenças de temperatura a que as mãos estão expostas, nunca caindo na tentação de contrariar a sensação gelada com água quente, que pode queimar a pele seca. Nessa situação, massajar com a loção apropriada é o mais acertado.